Movida

Artur Luiz Andrade   |   03/08/2010 19:13

Para Jobim, empresas aéreas terão de melhorar serviço

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, acompanha de perto os problemas de atraso e cancelamento de voos da Gol, causados por questões trabalhistas e de escala de tripulação em todo o País.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, acompanha de perto os problemas de atraso e cancelamento de voos da Gol, causados por questões trabalhistas e de escala de tripulação em todo o País. Segundo ele, "as empresas aéreas interessadas em usufruir do promissor mercado aéreo brasileiro precisarão também, cada vez mais, melhorar os seus serviços, pois só assim estarão à altura de conviver com a competição sempre mais efetiva, com o público cada vez mais exigente e com o Poder Público cada vez mais aparelhado para fazer valer o direito dos consumidores e do cidadãos".

Desde o fim de semana, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem mantido o ministro e os demais gestores da aviação civil informados sobre os problemas ocorridos com as tripulações da empresa Gol Linhas Aéreas e sobre as ações desenvolvidas pela companhia e pelas autoridades para minorar o problema.

O ministro demonstrou confiança nas ações tomadas pela agência reguladora, destinadas a normalizar os serviços da empresa e a minorar o sofrimento dos seus clientes.

Jobim observou que hoje a Anac tem mais instrumentos, e os tem utilizado, para cobrar das empresas aéreas um apoio mais imediato aos passageiros em caso de atrasos e cancelamentos de voos, em conseqüência da Resolução Anac nº 141, que entrou em vigor em junho. E agradeceu a Justiça Federal pela atuação rápida e eficiente nos aeroportos onde foram implantados os juizados especiais.

"É importante relembrar que as medidas de proteção aos passageiros se tornarão ainda mais rigorosas, quando for aprovado pelo Congresso o projeto de lei de autoria do Executivo que cria indenizações para os passageiros prejudicados por atrasos de voos ou overbooking. A proposta já foi aprovada em Comissão Especial da Câmara dos Deputados", diz o Ministério da Defesa em comunicado.

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