Felipe Niemeyer   |   05/05/2010 12:34

Saiba como ficam a Continental e a United após a fusão

A Continental e a United anunciaram hoje a assinatura de um contrato definitivo de fusão entre as empresas para criar a maior companhia aérea do mundo, oferecendo serviços e acesso a uma rede mundial que serve mais de 370 destinos em todo o mundo.

A Continental e a United anunciaram hoje a assinatura de um contrato definitivo de fusão entre as empresas para criar a maior companhia aérea do mundo, oferecendo serviços e acesso a uma rede mundial que serve mais de 370 destinos em todo o mundo. A holding da nova companhia será chamada United Continental Holdings, Inc., e o nome da nova companhia aérea será United Airlines. A nova marca será uma combinação das duas marcas. As aeronaves terão o logotipo e a pintura da Continental, mas receberão o nome da United. O slogan da campanha de lançamento será "Let`s Fly Together" (Vamos Voar Juntos).

A junção da United e da Continental reúne redes complementares que existem atualmente nos Estados Unidos, com o menor número de sobreposição de rotas domésticas (dentro dos Estados Unidos) e nenhuma sobreposição de rotas internacionais. A nova companhia oferecerá mais serviços para a Ásia, Europa, América Latina, África e o Oriente Médio, a partir dos centros de conexões localizados estrategicamente nos Estados Unidos (Costa Leste, Costa Oeste, e regiões Sul e Centro-Oeste). A companhia contará com dez centros de conexões, incluindo as quatro maiores cidades dos Estados Unidos, e proporcionará serviço para cidades pequenas e médias carentes de voos. A nova companhia aérea continuará atendendo normalmente todas as cidades que já são atendidas pelas duas companias. Juntas, a Continental e a United atenderão mais de 144 milhões de passageiros por ano, voando para 370 destinos em 59 países.

A sede corporativa e operacional da nova companhia será em Chicago, mas irá manter a significativa presença em Houston, onde será montado o maior centro de conexões da nova companhia. O CEO manterá escritórios em Chicago e Houston. A equipe de gestão da nova companhia será formada por executivos selecionados de forma justa e equilibrada entre as duas empresas, sendo que cada empresa deverá contribuir com números iguais de profissionais.

A nova companhia aérea oferecerá aos funcionários mais oportunidades de carreira e servirá como uma plataforma para gerar mais valor de longo prazo e rentabilidade para os acionistas. Com base nos resultados financeiros obtidos em 2009, a nova empresa terá uma receita anual de aproximadamente US$ 29 bilhões e um caixa sem restrições de cerca de US$ 7,4 bilhões já no final do primeiro trimestre de 2010. Espera-se que as sinergias geradas pela fusão alcancem uma receita líquida anual entre US$ 1 bilhão e US$ 1,2 bilhão até 2013, incluindo uma receita incremental anual entre US$ 800 milhões e US$ 900 milhões, resultado da maior variedade de opções oferecidas aos clientes e de uma maior abrangência da rede, além dos serviços internacionais adicionais que serão possíveis graças a uma rede com escopo maior. Espera-se que as sinergias da nova empresa tenham custo líquido entre US$ 200 milhões e US$ 300 milhões até 2013, e que os custos pontuais relacionados à transação totalizem US$ 1,2 bilhão ao longo de três anos.

Quer receber notícias como essa, além das mais lidas da semana e a Revista PANROTAS gratuitamente?
Entre em nosso grupo de WhatsApp.

Tópicos relacionados

Avatar padrão PANROTAS Quadrado azul com silhueta de pessoa em branco ao centro, para uso como imagem de perfil temporária.

Conteúdos por

Felipe Niemeyer

Felipe Niemeyer tem 7974 conteúdos publicados no Portal PANROTAS. Confira!

Sobre o autor

Colaboração para o Portal PANROTAS