Maria Izabel Reigada   |   26/08/2010 11:36

Snea: demanda internacional cresce 13% no semestre

O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação (Snea) divulgou hoje a análise setorial que realiza mês a mês referente ao período de junho, quando foram transportados quase dois milhões de passageiros/quilômetros pagos (RPK) pelas empresas aéreas brasileiras em rotas internacionais.

O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação (Snea) divulgou hoje a análise setorial que realiza mês a mês referente ao período de junho, quando foram transportados quase dois milhões de passageiros/quilômetros pagos (RPK) pelas empresas aéreas brasileiras em rotas internacionais. O resultado é 22,31% superior ao do mesmo período de 2009, mas inferior a resultado registrado para o mês de junho há dez anos. A análise considera também o primeiro semestre do ano, com crescimento de 13,42% na demanda no contexto do mercado internacional de passageiros, com cerca de 11,4 bilhões de RPK.

Em junho, as aéreas brasileiras aumentaram em 5,1% a capacidade de transporte (internacional) no comparativo com junho de 2009, ofertando 2,62 bilhões de assentos/quilômetros (ASK). A oferta acumulada no semestre, no entanto, permaneceu quase estável em relação ao primeiro semestre do ano passado, com incremento de apenas 0,54%. As empresas brasileiras com atuação no transporte internacional aumentaram para 76,1% o aproveitamento em junho, superando em 10,6 pontos percentuais o resultado de junho de 2009 (65,47%). No semestre, a ocupação média das aéreas brasileiras voando para o Exterior chegou a 75,15%, aumento de 6,5 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo a análise do Snea, apesar da “visível melhoria no desempenho das empresas aéreas brasileiras no contexto internacional, ainda existe uma lacuna deixada pela saída da Varig das rotas de longo curso”, diz. Assim, “mesmo considerando o grande esforço da Tam na expansão da sua malha de serviços aéreos intercontinentais, as congêneres estrangeiras ampliaram de 50% para cerca de 75% a participação (“market-share”) no mercado internacional de/para o Brasil”, conclui.

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