Artur Luiz Andrade   |   07/05/2015 14:04

EXCLUSIVO: migração da Tam para Sabre vai levar 2 anos

O vice global de vendas da Sabre Airlines Solutions, John Elieson, falou ao Portal PANROTAS sobre o histórico acordo da empresa com o Grupo Latam. Segundo ele, a migração total de Amadeus para Sabre na Tam e a integração com as cinco empresas do grupo

O vice global de vendas da Sabre Airlines Solutions, John Elieson, falou ao Portal PANROTAS sobre o histórico acordo da empresa com o Grupo Latam, anunciado esta semana. Segundo ele, a migração total de Amadeus para Sabre na Tam e a integração com as cinco empresas do grupo (unidades Lan no Chile, Peru, Argentina, Colômbia e Equador) deve levar dois anos, para que seja uma transição tranquila, transparente e eficiente.

“Quando a migração for finalizada, o Sabre será o provedor tecnológico das cinco maiores empresas aéreas da região: Lan, Tam, Copa (anunciada no fim do ano passado), Aerolíneas Argentinas e Aeromexico”, disse o VP da Sabre Airlines Solutions.

Além dessas empresas, no Brasil Gol e Azul são clientes de produtos específicos dessa divisão da Sabre Corporation. A Gol e a Azul compraram produtos na área operacional de planejamento de voos (Air Centre) e também da cesta de produtos Air Vision, ligada a planejamento comercial e marketing.

“Estamos muito orgulhosos em termos sido escolhidos pelo Grupo Latam. Havia uma expectativa desde a fusão de Lan com Tam e foi uma experiência muito rica e única esse processo todo, que culminou com o anúncio desta semana”, declarou Elieson. “Mais que a capacidade do sistema, que é similar no nosso concorrente, o que fez a diferença foi nossa visão de futuro, em como nossas soluções vão colocar a Tam e as demais empresas do Grupo Latam nessa nova realidade da aviação. Com a integração das sete empresas (a Tam Mercosur é a sétima), as sinergias entre elas serão ainda melhores e a experiência para os clientes mais fluidas e ininterruptas”.

Sobre essa visão do futuro, Elieson diz que em resumo é a visão de que tudo está centralizado no cliente, no passageiro das empresas aéreas. “Como atendê-los melhor, como ter os melhores produtos, como vender melhor? Essas são algumas perguntas que vamos responder com nossas soluções”.

Elieson exemplifica com o hub centralizado com informações dos clientes. “Em uma tela apenas as empresas do Grupo Latam poderão ver todas as interações do cliente com qualquer uma dessas empresas. Desde como fez o check-in até se comprou ancillaries, as buscas que fez, se sua viagem teve alguma interrupção... Ou seja, o Grupo Latam entenderá melhor as necessidades dos clientes”.

Caberá à Tam e à Latam também escolher os demais produtos e serviços que o pacote do contrato oferece, desde soluções para as operações nos aeroportos até os sistemas de reserva. Elieson elogia o futuro sistema NDC da Iata, e diz que será uma referência para a indústria. “Mas estamos indo além da capacidade do NDC e desenvolvendo novas soluções para todas as etapas de uma viagem aérea, do aeroporto ao comercial, das operações à distribuição”.

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é editor-chefe da PANROTAS, jornalista formado pela UFRJ e especializado em Turismo há mais de 30 anos.