As agências de viagens on-line (OTAs) seguem com números expressivos o suficiente para impactar, e muito, o mercado. Essas empresas têm crescido vertiginosamente e investido massivamente em tecnologia para trazer mais clientes – lazer e até corporativo – com compras fáceis e seguras.

Em meio ao embate entre a hotelaria fluminense e a Decolar.com, na qual a associação de hotéis independentes do Rio de Janeiro bloqueou as vendas da agência - movimento repetido pelos representes mais oito destinos, uma pesquisa mostra qual é a preferência nacional.

Segundo estudo realizado por Phocuswright e Expedia, pelo menos 61% dos compradores de viagens utilizam uma OTA para compra de hospedagens, mas esse número pode chegar a 91%, como no caso da Austrália. No mercado brasileiro, o índice é de 75%. Na comparação, a porcentagem de quem acessa o site próprio de um hotel está entre 15% e 44%, e o Brasil leva 21% nesse share.

A métrica utilizada para o estudo Channel Surfing: Where Consumers Shop for Travel Online foram os viajantes de lazer de oito mercados – Alemanha, Austrália, Brasil, China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia. Além de explorar estes oito países, o documento analisa as atitudes e as experiências para usar ambos os modelos.

Em 2014, mais de 70% dos brasileiros adquiriram algum tipo de hospedagem paga ao menos uma vez em agências on-line. Isso inclui hotéis, outro tipo de produto noturno, timeshare ou aluguel para férias. O mesmo índice é válido para australianos, chineses e norte-americanos.

Até 2017, mais da metade (52%) de todas as reservas de viagens na Europa será feita on-line, de acordo com o estudo. Em seguida, vêm Estados Unidos (45%) e Ásia Pacífico (37%). Ao se referir ao Brasil, que tem cerca de 55 milhões de viajantes de lazer, o índice de acesso em compras em uma OTA supera o de demais países e traz dados surpreendentes.

Confira os gráficos abaixo.