Abav e Iata vivem impasse para taxa internacional
Ainda não foi dessa vez que a Abav e a Iata chegaram a um acordo para a implantação da chamada Tasf (Travel Agent Service Fee), a “taxa” ou remuneração para as agências de viagens sobre bilhetes internacionais.
Ainda não foi dessa vez que a Abav e a Iata chegaram a um acordo para a implantação da chamada Tasf (Travel Agent Service Fee), a “taxa” ou remuneração para as agências de viagens sobre bilhetes internacionais. Em reunião na sede da Abav com Filipe Reis, da Iata, que também contou com a presença da Abracorp, os representantes das agências informaram não concordar com a proposta.
“Faz mais de seis anos que esse tema vem sendo tratado tanto com a Iata como com as empresas aéreas. A Tam, por exemplo, evoluiu o modelo em função das mudanças do próprio mercado, mas a Iata não admite qualquer alteração no conceito, que nós entendemos que não atende mais a categoria”, diz o presidente da Abav Nacional, Carlos Alberto Amorim Ferreira.
O problema surge porque a Iata não admite, segundo Kaká, receber a taxa e repassá-la às agências, como está fazendo a Tam, por exemplo. "E isso cria um impasse para os agentes, já que o consumidor terá de passar seu cartão de crédito duas vezes, uma para pagar o bilhete, outra para pagar o agente. No caso das que trabalham com consolidadores, seria ainda pior, uma vez que na fatura do cartão de crédito do cliente apareceria o nome de uma empresa que, muitas vezes, ele nem conhece".
De acordo com o dirigente, a Iata argumenta que seu estatuto não permite isso. "Pensamos, então, na possibilidade de a Iata abrir um braço comercial para administrar os valores, já que eles seriam remunerados em R$ 0,80 por emissão. Porém, eles dizem que isso também não é permitido. E ainda que não podem passar uma eventual administração disse a terceiros. Então chegamos a um impasse", ressalta Kaká.
“A Abav vai tentar outros caminhos, já que todas as opções propostas não podem ser feitas”, explicou Kaká. “Já achamos que o problema era com relação a ferramentas tecnológicas, mas Amadeus, Sabre e Travelport estiveram aqui e vimos que eles têm ferramentas que atendem todas as necessidades para implantação da nova forma de uma nova forma de remuneração nesses moldes".
Leia mais sobre o tema no Blog Sem Reserva, do editor-chefe da PANROTAS, Artur Luiz Andrade.
“Faz mais de seis anos que esse tema vem sendo tratado tanto com a Iata como com as empresas aéreas. A Tam, por exemplo, evoluiu o modelo em função das mudanças do próprio mercado, mas a Iata não admite qualquer alteração no conceito, que nós entendemos que não atende mais a categoria”, diz o presidente da Abav Nacional, Carlos Alberto Amorim Ferreira.
O problema surge porque a Iata não admite, segundo Kaká, receber a taxa e repassá-la às agências, como está fazendo a Tam, por exemplo. "E isso cria um impasse para os agentes, já que o consumidor terá de passar seu cartão de crédito duas vezes, uma para pagar o bilhete, outra para pagar o agente. No caso das que trabalham com consolidadores, seria ainda pior, uma vez que na fatura do cartão de crédito do cliente apareceria o nome de uma empresa que, muitas vezes, ele nem conhece".
De acordo com o dirigente, a Iata argumenta que seu estatuto não permite isso. "Pensamos, então, na possibilidade de a Iata abrir um braço comercial para administrar os valores, já que eles seriam remunerados em R$ 0,80 por emissão. Porém, eles dizem que isso também não é permitido. E ainda que não podem passar uma eventual administração disse a terceiros. Então chegamos a um impasse", ressalta Kaká.
“A Abav vai tentar outros caminhos, já que todas as opções propostas não podem ser feitas”, explicou Kaká. “Já achamos que o problema era com relação a ferramentas tecnológicas, mas Amadeus, Sabre e Travelport estiveram aqui e vimos que eles têm ferramentas que atendem todas as necessidades para implantação da nova forma de uma nova forma de remuneração nesses moldes".
Leia mais sobre o tema no Blog Sem Reserva, do editor-chefe da PANROTAS, Artur Luiz Andrade.