Artur Luiz Andrade   |   03/11/2014 13:33

Euromonitor rastreia tendências do turismo mundial

A Euromonitor international divulgou, na WTM Londres, em parceria com a feira, seu Global Trends Report, estudo anual com as tendências de viagens em todo o mundo. Dividida por região, a pesquisa traz a expectativa de crescimento da economia dessas áreas, e os nichos e as novas formas de consumir vi

A Euromonitor international divulgou, na WTM Londres, em parceria com a feira, seu Global Trends Report, estudo anual com as tendências de viagens em todo o mundo. Dividida por região, a pesquisa traz a expectativa de crescimento da economia dessas áreas, e os nichos e as novas formas de consumir viagens.

Nas Américas, uma tendência apontada é o crescimento das viagens de bicicletas pelos homens de meia idade, nicho que até ganhou uma sigla (Mamils – Homens de meia idade de lycra, na tradução do inglês). O ciclismo deve bater o golfe em pouco tempo como o esporte preferido dos homens de meia idade, mas o estudo avisa para que não descartem a força do golfe – ainda.

No Reino Unido, a tendência pós-crise é a busca por hotéis mais econômicos e até hostels descolados e high tech, que tembém ganharam um apelido: poshtels, uma mistura de hostel com hotel butique.

No restante da Europa, a tendência detectada é uma espécie de Airbnb para restaurantes. Os turistas querem comer como um europeu e ter experiências autênticas nas refeições. Vários sites de restaurantes alternativos ou pessoas que recebem os turistas em casa para as refeições estão aparecendo.

No Oriente Médio, as semanas de moda e design prometem mudar a cara dos países da região, Na África, o surfe cresce a passos largos, uma ótima opção para o desenvolvimento do turismo sustentável.

Na Ásia, o WeChat começa a ir além de um sistema de troca de mensagens para abraçar o móbile commerce e as ferramentas de pagamento.

Duas outras tendências foram detectadas, mas servem para todas as regiões.

A primeira é o incentivo dos hotéis para que os hóspedes coloquem fotos e mencionem as propriedades nas redes sociais, em troca de recompensas.

A segunda, também tecnológica, aponta que a tecnologia “vestível” será cada vez mais importante para os consumidores sempre conectados, seja para fazer reservas ou receber notificações.

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