Diego Verticchio   |   14/03/2014 12:47

Planejamento aéreo para Copa foi desenhado em 2008

Em 2011, um ano antes da Rio+20 ele começou a ser implementado e desde então vem sofrendo ajustes para atender as necessidades de cada evento e sua demanda

O planejamento aéreo que será implementado durante a Copa do Mundo de 2014 começou a ser desenhado em 2008, no mesmo ano em que o País foi escolhido como sede do torneio. Em 2011, um ano antes da Rio+20 ele começou a ser implementado e desde então vem sofrendo ajustes para atender as necessidades de cada evento e sua demanda.

Essas explicações foram passadas pelo coronel Aviador Ary Rodrigues Bertolino, que chefia o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). Bertolino foi o convidado do painel sobre aviação promovido pelo Conselho de Turismo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Para o chefe do CGNA a preocupação não está na liberação de cerca de dois mil voos pela Anac, mas na chamada aviação geral ou executiva, que inclui voos fretados, taxi aéreo e aviões particulares. “O que foi autorizado significa um aumento de cerca de 0,8%. Nossa preocupação não é com o tráfego de passageiros, mas com os voos particulares, voos charters”.

Ainda segundo o coronel Bertolino, estudos e análises feitas pelo Decea estimam um aumento na demanda do espaço aéreo para 2014 de cerca de 2% para a aviação de passageiros e de até 150% para a aviação geral/executiva, principalmente nos jogos das semifinais e da final da Copa.

O coronel Bertolino apresentou o esquema de segurança e controle do espaço aéreo. Segundo ele, os estádios terão o espaço aéreo protegido por períodos que precedem a competição e também após a disputa, levando-se em consideração, inclusive, o tempo de possíveis prorrogações ou disputas de pênaltis.

Experiências anteriores
O Decea acompanhou, entre outros grandes eventos, a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha; de 2010, na África do Sul; os Jogos Olímpicos de Londres (2012); a Rio+20. As experiências, os erros e os aprendizados foram acompanhados e debatidos pelo Decea com os responsáveis pelo controle aéreo nesses países, mas o mais importante, segundo o coronel Aviador, foi o mapeamento feito no Brasil e o trabalho que o CGNA vem desenvolvendo.

“Identificamos a capacidade dos nossos aeroportos, das nossas pistas e do tráfego aéreo, sabemos qual é a demanda. E é com isso que vamos trabalhar”, afirmou o coronel, concluindo: “tenho certeza de que estamos preparados”.

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