Renê Castro   |   24/09/2015 12:27

Ministro Alves garante: pasta do Turismo não vai acabar

Em um discurso inflamado, com direito a rouquidão, gesticulação, bom humor e doses homeopáticas de críticas, o ministro do Turismo, Henrique Alves, garantiu ao trade: o ministério do Turismo não vai acabar. A afirmação ocorreu há pouco, durante abertura da Abav Expo, na capital paulista.

Em um discurso inflamado, com direito a rouquidão, bom humor e doses homeopáticas de críticas, o ministro do Turismo, Henrique Alves, garantiu ao trade: o ministério do Turismo não vai acabar. A afirmação ocorreu há pouco, durante abertura da Abav Expo, na capital paulista.

“Tive um encontro com a presidente Dilma Rousseff e por isso posso tranquilizá-los. Nossa pasta não será extinta, pelo contrário, será ampliada e participará da agenda econômica do governo. Não quero ser o melhor ministro ou coisa do tipo, porque não preciso disso, depois de tantos anos de vida pública. Quero, sim, como brasileiro que conhece o próprio País, que toda e qualquer cidade desta nação tenha potencial para receber visitantes”, ressaltou ele, desafiando outras indústrias a se apresentarem com mais potencial de crescimento e capilaridade.

“O turismo está em todos os lugares, do dono do botequim e a camareira ao dono da pousada e do grande hotel. O Turismo é o que há de melhor no brasileiro.”

Aos que comemoraram a chegada dos 6,4 milhões de visitantes internacionais ao Brasil em 2014, o ministro cravou: “isso não é nada”. “Este é o número de visitantes que vão tirar fotos na Torre Eiffel, em Paris. E a Amazônia? E o Rio? E as belezas do Nordeste? Esses destinos não merecem mais? Esse é o meu compromisso e a minha luta. Nós vamos buscar melhores condições para a nossa indústria”, prometeu.

VISTOS
A reciprocidade entre Estados Unidos e Brasil também foi pauta do mandatário. Em tom de conquista, Alves citou o projeto que pretende viabilizar vistos de seis meses para estrangeiros que desejam visitar o Brasil durante os Jogos Olímpicos de 2016. Em meio a aplausos, o ministro afirmou: "sei da dificuldade, das questões de segurança, mas isso se faz necessário. O Brasil merece".

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