Movida

Fátima Gatoeiro   |   05/07/2009 13:18

Sedes dizem como tralharão a promoção para a Copa

Caio Luiz de Carvalho encerra a série de painéis sobre Copa do Mundo proposta dentro do Núcleo do Conhecimento do Salão do Turismo - Roteiros do Brasil

PANROTAS / Emerson Souza
Apresentação do presidente da SP Turis, Caio Luiz de Carvalho, na mesa mediada pelo diretor de Marketing do MTur, Márcio Nascimento (também na home) e de que participaram, ainda, Silvana Nascimento e André Behara, representando, respectivamente, Minas Gerais e o Amazonas
Apresentação do presidente da SP Turis, Caio Luiz de Carvalho, na mesa mediada pelo diretor de Marketing do MTur, Márcio Nascimento (também na home) e de que participaram, ainda, Silvana Nascimento e André Behara, representando, respectivamente, Minas Gerais e o Amazonas
O presidente da São Paulo Turismo, Caio Luiz de Carvalho, encerrou há pouco a última mesa de debates da série especial proposta pelo Núcleo do Conhecimento deste 4º Salão do Turismo – Roteiros do Brasil sobre os Desafios da Copa de 2014, esta sob a mediação do diretor de Marketing do Ministério do Turismo, Márcio Nascimento, e com foco na Promoção dos Destinos Turísticos.

Sem se deter efetivamente na apresentação do plano estratégico que São Paulo pretende desenvolver até 2014, o presidente da SP Turis, iniciou sua apresentação com uma retrospectiva do case da Alemanha, em 2006, da aplicação de investimentos aos resultados, que somente para a hotelaria local geraram 20% de crescimento no número de pernoites e entre 4,8 a 5,5 milhões de euros em receita.

Caio Carvalho também destacou que não foram apenas as cidades-sedes que lucraram com a Copa, mas também as que estavam no seu entorno, e que, beneficiadas por essa proximidade, desenvolveram ações paralelas e souberam capitalizar os resultados. De acordo com Caíto, além das 12 cidades-sedes, pelo menos outras 20 são envolvidas no processo, entre as que abrigam as seleções na fase de preparação para os jogos e as que se inserem no calendário de “Fam Fests” , em que, na opinião do dirigente, a Alemanha foi o grande divisor de águas.

Falando por São Paulo, que recebendo 75% dos voos nacionais e internacionais que chegam ao Brasil, será o grande centro de distribuição dos visitantes que se distribuirão pelas 12 subsedes, Caíto apontou que os eixos de atuação se concentrarão na promoção turística, modernização da infraestrutura, capacitação e qualificação dos serviços e na reforma do estádio do Morumbi. Nesse último quesito, em particular, foi enfático: “não faremos um novo elefante branco. Nenhuma arena acima de 40 mil lugares consegue se pagar após os jogos”, pontuou o dirigente, que é o coordenador do comitê da Copa, na capital, e participou de uma reunião há cerca de 15 dias em que o presidente Lula determinou que não quer repetir equívocos como os que ocorreram com alguns dos equipamentos construídos no Rio de Janeiro para o Pan, um conjunto de obras que não servirá para a Copa. “É preciso criar uma matriz de responsabilidade”, afirmou.

Do total de investimentos previstos pelo Estado, R$ 33 bilhões (que antecipa o cronograma que já estava previsto até 2020) as aplicações se distribuirão entre 19 programas, que englobam a abertura de cinco novas linhas de metrô, extensão da malha, para o que já foram encomendados 93 novos trens (no futuro a ideia é transformar o projeto em metrô de superfície); ampliação da Roberto Marinho até a Imigrantes (já com vistas ao fluxo que virá com os cruzeiros); e conclusão do rodoanel.

Além do âmbito da capital, Caíto lembrou, também, os investimentos previstos para a infraestrutura aeroportuária, que ampliará a capacidade dos aeroportos de São Paulo/Guarulhos, para 30 milhões de passageiros/ano, e de Viracopos, em Campinas, para oito milhões.

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