Da Redação   |   18/08/2015 16:27

Segurança cibernética da Rio 2016 será mesma da Copa

O modelo de trabalho do Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), que planejou as ações de segurança nas copas das Confederações e do Mundo de Futebol, disputadas em 2013 e 2014 no Brasil, será essencialmente o mesmo nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro

DA AGÊNCIA CÂMARA DE NOTÍCIAS

O modelo de trabalho do Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), que planejou as ações de segurança nas copas das Confederações e do Mundo de Futebol, disputadas em 2013 e 2014 no Brasil, será essencialmente o mesmo nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, devido aos bons resultados alcançados, informou o Centro de Comunicação Social do Exército.

Coordenado pelo Ministério da Defesa e pela Secretaria Especial para Grandes Eventos, do Ministério da Justiça, o planejamento da segurança dos dois eventos teve também participação das Forças Armadas, da Polícia Federal e das polícias estaduais e municipais, além de agências governamentais.

Segundo o Exército, para os Jogos do Rio, estão sendo feitos aperfeiçoamentos, com base nas lições aprendidas nos eventos anteriores, mas sem mudanças profundas. O objetivo é que o trabalho seja feito “estendendo capacidades, aperfeiçoando processos e implementando particularidades resultantes dos requisitos específicos dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos”.

Nos destacamentos de defesa cibernética, mais de cem especialistas estarão trabalhando até os Jogos Olímpicos, que começam no dia 5 de agosto do ano que vem. O número sobe para cerca de 200 pessoas, se for somada a rede de instituições parceiras que atuarão sob a coordenação-geral do CDCiber.

A meta é integrar as ações de segurança e defesa contra ações cibernéticas hostis para que os Jogos ocorram sem problemas desse tipo. Embora os incidentes de segurança tenham aumentado em valores absolutos, a cada grande evento, o Exército destacou que "a capacidade de proteção das instituições envolvidas" também se expandiu significativamente.

Para o Exército, isso significa que a evolução da segurança neutraliza mais ameaças, ao mesmo tempo em que permite identificar com mais precisão riscos que não eram percebidos anteriormente. O Exército pede, porém, cautela em relação a estatísticas sobre o aumento de incidentes na área da segurança cibernética para evitar conclusões precipitadas tanto positivas quanto negativas. Conforme o Exército, o CDCiber e seus parceiros vêm buscando indicadores confiáveis para traçar um panorama realista sobre as ameaças cibernéticas para os Jogos Olímpicos e estruturar os mecanismos de defesa necessários.

INCIDENTES MAIS COMUNS
Segundo o Centro de Comunicação Social do Exército, os incidentes mais comuns nas copas das Confederações e do Mundo foram abusos de sites, páginas falsas, inclusão remota de arquivos em servidores web (rede de internet), hospedagem de artefatos maliciosos e indisponibilidade ou desfiguração de domínios.

Também foram citados casos de varredura de portas, uso inadequado dos recursos de tecnologia da informação e comunicação, vazamento de informações, vulnerabilidades detectadas em softwares (programas de computador), ataques de engenharia social (phishing), cópia e distribuição não autorizada de material protegido por direitos autorais; uso abusivo ou indevido de redes sociais para difamação, calúnia, ameaças ou fraudes.

Quer receber notícias como essa, além das mais lidas da semana e a Revista PANROTAS gratuitamente?
Entre em nosso grupo de WhatsApp.

Tópicos relacionados

Avatar padrão PANROTAS Quadrado azul com silhueta de pessoa em branco ao centro, para uso como imagem de perfil temporária.

Conteúdos por

Da Redação

Da Redação tem 11152 conteúdos publicados no Portal PANROTAS. Confira!

Sobre o autor

Colaboração para o Portal PANROTAS