Victor Fernandes   |   07/03/2018 09:31

Vistos eletrônicos geram aumento de 87% em emissões

Entre os dias 1 de fevereiro e 2 de março, foram emitidas 14.654 autorizações nos Estados Unidos, representando um aumento de 87% em relação às autorizações feitas no mesmo período de 2017

Ministério do Turismo/Roberto Castro
Marx Beltrão e Vinicius Lummertz, principais responsáveis pelos vistos eletrônicos
Marx Beltrão e Vinicius Lummertz, principais responsáveis pelos vistos eletrônicos
O visto eletrônico para turistas australianos, canadenses, estadunidenses e japoneses entrarem no Brasil já registra números positivos. Entre os dias 1 de fevereiro e 2 de março, foram emitidas 14.654 autorizações nos Estados Unidos, representando um aumento de 87% em relação às autorizações feitas no mesmo período de 2017.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) foi o responsável por coletar e divulgar os dados, que ainda revelaram que na Austrália este aumento foi de 80%, no Canadá, 47%, e no Japão, 37%.

A Embratur ainda reforçará a medida nos EUA com anúncio da campanha a ser exposto na Times Square, em Nova York, até abril. O presidente da entidade, Vinícius Lummertz, e o ministro do Turismo Marx Beltrão estiveram no país para um evento de lançamento da ação, que reforça a importância do visto eletrônico para o Brasil.

“Esta é considerada uma das maiores mudanças na estratégia de internacionalização do setor turístico do Brasil. A expectativa da Associação de Agências de Viagens dos EUA (USTOA, em inglês) é que dobre o número de turistas do país que nos visitam por causa dessa facilitação. O mesmo ocorre em relação aos demais países que já têm o visto eletrônico”, afirmou Lummertz.

De acordo com dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), medidas de facilitação de entrada dos turistas incrementam em até 25% o fluxo entre os destinos beneficiados. Pelas projeções do MTur, os visitantes estadunidenses gastarão US$ 177,6 milhões a mais na economia brasileira.

As últimas estatísticas apontam que mais de 570 mil turistas dos EUA escolhem o Brasil como destino turístico, injetando, em média, US$ 710,5 milhões na economia do País por ano. Os estadunidenses são o segundo maior mercado emissor de turistas para o Brasil, atrás apenas da Argentina.

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