A Rextur Advance comemorou hoje em São Paulo o Ano Novo Chinês, que começa oficialmente amanhã (16), com representantes das 20 agências que são mais ligadas ao produto no Brasil. O encontro ainda teve a participação de executivos da British/Iberia, Emirates, United e Singapore Airlines, que são responsáveis pela oferta de voos para a região asiática.

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Na consolidadora da CVC Corp, a China corresponde a 70% das vendas de Ásia, e é seguida de longe por Japão e Coreia do Sul. Em 2016, o faturamento com o mercado chinês foi de R$ 13,1 milhões e, no ano passado, o número mais que quadriplicou, alcançando R$ 54,7 milhões. Os principais pontos de venda para a China são o Taiwan (embora os chineses não considerem, oficialmente, como parte do seu território), Hong Kong, Pequim e Guangzhou.

O segmento de viagens corporativas é o principal consumidor de viagens para a China para a Rextur Advance e, no ano passado, cresceu mais de 30% em emissões e reservas de hospedagens para o mercado asiático em relação a 2016. E em 2018 o ritmo continua forte. Apenas em janeiro, o crescimento foi de 45% em vendas para o mercado asiático, número três vezes maior que a média anual em 2017.

“A colônia que vive no Brasil também representa uma porcentagem dos viajantes”, complementa o diretor comercial da Rextur Advance, Flávio Marques. “A maioria dos trechos de longa distância são realizados pela Emirates e os itinerários dentro do continente asiático são operados, em grande parte, pela Singapore Airlines apoiada pela United, que possui um hub forte na região”, explica.

O crescimento de produtos da Ásia, comercializados em cerca de 40 agências especializadas no Brasil inteiro, contribuiu para que a Rextur Advance fechasse o ano passado com alta de 16%, movimentando R$ 3,6 bilhões em reservas confirmadas.

PRODUTO
A empresa possui núcleo de atendimento exclusivo para Ásia com seis profissionais, incluindo especialista em rotas para o continente e atendentes que falam inglês, mandarim e japonês. Além disso, o atendimento emergencial oferece emissão de passagens em até 24 horas e normalmente trabalha de madrugada, devido ao fuso-horário.

“Temos como diferencial o nosso atendimento personalizado, a ferramenta Reserva Fácil, incentivando as agências a utilizarem o portal, e as nossas condições comerciais extremamente agressivas. O mercado chinês trabalha com uma margem muito pequena de lucro e procuramos equilibrar os dois lados”, afirma o executivo de Vendas, Fabiano Portela.

Esse mercado chinês, segundo ele, foi iniciado com o Taiwan e o cantonês, relativo ao Sul da China, e posteriormente foi acrescentado o restante do país.

“Para o crescimento que alcançamos nos últimos anos, tivemos que imergir na cultura deles e aproximar o contato com nossos clientes. Sofremos com a redução de oferta aérea nesse mercado e esperamos muito que as companhias aéreas voltem a investir no Brasil. Com a chegada dos modelos A380 da Emirates a demanda cresce, porém ainda somos muito carentes”, desabafa.