Maria Izabel Reigada   |   12/05/2023 11:17
Atualizada em 12/05/2023 11:22

Prefeito de Salvador quer roda-gigante e aquário em centro histórico

Município quer apoio da iniciativa privada nos projetos


Lucas Moura/Secom
O prefeito de Salvador, Bruno Reis, mostra projetos à ministra da Cultura, Margareth Menezes
O prefeito de Salvador, Bruno Reis, mostra projetos à ministra da Cultura, Margareth Menezes
O turismo deve ser o principal setor de investimentos da Prefeitura de Salvador na recuperação do centro histórico da cidade. Em reunião nesta semana, o prefeito Bruno Reis apresentou à ministra da Cultura, Margareth Menezes, os projetos de recuperação da região. A reunião contou também com a participação do presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, e de secretários e dirigentes da capital baiana.

Entre os projetos apresentados, o centro histórico de Salvador deverá ganhar uma roda-gigante e um aquário, este último no Forte São Marcelo. A revitalização de casarões nas regiões do Pilar e Comércio também estão programadas, tanto para utilização por equipamentos turísticos quanto para fins habitacionais. “Pedimos o apoio da ministra e do presidente do Iphan para agilizar a aprovação e facilitar os entendimentos, com isso possibilitando o desenvolvimento da nossa cidade”, afirmou Bruno Reis.

Segundo a prefeitura, nos últimos anos, foram investidos pelo município R$ 800 milhões no centro histórico. Apesar disso, a gestão municipal defende que para revitalizar a região são necessários investimentos do setor privado, o que exige uma maior segurança jurídica. “O poder público sozinho não vai conseguir resolver essa questão. Quando converso com prefeitos de outras cidades, o sentimento é o mesmo em relação aos centros históricos", disse o gestor.

“O ministério está presente para apoiar todas as iniciativas que tragam o desenvolvimento da cultura do Brasil, ainda mais sendo na minha cidade, que eu amo tanto, e com esse prefeito que está tocando obras tão maravilhosas”, destacou Margareth. O presidente do Iphan disse que o órgão estará à disposição para viabilizar um diálogo com a gestão soteropolitana, tornando o instituto um órgão colaborativo, de fato.

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