Bruno Hazov   |   03/11/2023 18:15
Atualizada em 03/11/2023 18:26

F1: SP larga na frente e garante GP Brasil em Interlagos até 2030

Novo contrato garantiu mais sete temporadas da prova de automobilismo em solo paulista


Beto Issa/ GP Brasil
Contrato anterior assinado por Bruno Covas previa que a realização do Grande Prêmio ocorreria até 2025
Contrato anterior assinado por Bruno Covas previa que a realização do Grande Prêmio ocorreria até 2025

A Prefeitura de São Paulo realizou um acordo com a Fórmula 1 para estender o contrato de realização do GP Brasil de F1 no Autódromo de Interlagos até 2030. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (3) pelo prefeito Ricardo Nunes, Stefano Domenicali, diretor executivo e presidente do Formula One Group, e Alan Adler, CEO do GP de F1.

O contrato anterior assinado por Bruno Covas previa que a realização do Grande Prêmio ocorreria até 2025. Com o novo vínculo, Interlagos garante mais sete temporadas da prova.

“Quando tivemos conhecimento de que outras cidades brasileiras estavam se candidatando para receber a Fórmula 1, tivemos um diálogo e estendemos o nosso contrato até 2030. Algo de suma importância para nossa cidade e nosso País”

Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo

O valor da taxa paga pela cidade de São Paulo para sediar o Grande Prêmio Brasil de F1 foi de R$ 612 milhões pelos primeiros cinco anos. Segundo Nunes, um valor equivalente será replicado pelo restante do vínculo com a Fórmula 1. O contrato também prevê o pagamento de mais R$ 100 milhões para a Mubadala para promover a organização do GP.

Segundo a prefeitura, o GP Brasil de F1 gera cerca de 20 mil empregos diretos e movimenta R$ 1,3 bilhão nos dias da corrida. Nos próximos cinco anos, a atual gestão prevê um investimento de R$ 210 milhões na infraestrutura do autódromo para que Interlagos esteja apto a receber concomitantemente a Fórmula 1 e outros eventos voltados para o entretenimento, como shows musicais.

O Rio de Janeiro também disputava a atenção da cúpula da F1 para levar a corrida até a capital fluminense, com um projeto de construir um novo autódromo no bairro de Deodoro para firmar um contrato de longo prazo com a F-1. O pagamento da taxa de promoção, no valor de R$ 100 milhões, cobrada pela Fórmula 1 para cada um dos promotores que realizam provas, foi um entrave na negociação para levar o GP até o Rio.

“Em 2019, a cidade de São Paulo estava longe de assinar com a F-1. Quero agradecer ao Domenicali por este voto de confiança. Serão mais sete anos gerando renda e empregos. Temos uma preocupação em deixar um legado de inclusão e diversidade, melhorando a experiência dos fãs a cada ano”

Alan Adler, CEO do GP de F1


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