Marcel Buono   |   18/01/2019 10:42

Quais os caminhos digitais prioritários para os aeroportos?

A Amadeus conversou com executivos de grandes aeroportos para entender quais tecnologias estão sendo adotadas

Walter Bibikow/Getty Images
Detalhe do aeroporto de Munique, na Alemanha
Detalhe do aeroporto de Munique, na Alemanha
Em mundo cada vez mais digital e menos analógico, a aviação também tem aproveitado os avanços da tecnologia para aprimorar seus serviços. Mas em meio a tantas novidades, por onde é melhor começar? A Amadeus conversou com executivos de mais de 15 grandes aeroportos espalhados pelo planeta para entender quais as prioridades tecnológicas que estão sendo adotadas por eles.

De acordo com a pesquisa, big data, analytics e armazenamento em nuvem são as principais novidades em administrações aeroportuárias internacionais. Outras tecnologias que passaram a ser vistas com mais frequência incluem inteligência artificial (AI), realidade virtual, modelagens, simulações e a chamada internet of things (IOT), ou internet das coisas. Entre 38% e 50% dos entrevistados disseram que testaram ou implementaram tais soluções digitais nos últimos anos.

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As soluções baseadas em IOT funcionam especialmente onde há o desejo de aumentar a automação de processos, principalmente onde a confiança nas formas manuais de trabalho existentes é elevada. Os aeroportos podem se beneficiar de informações em tempo real sobre a localização e o desempenho dos seus ativos, incluindo possíveis necessidades de manutenção. De acordo com a Amadeus, tais aplicativos oferecem benefícios claros para o gerenciamento de recursos dos terminais, garantindo a resiliência operacional.

Já o uso de modelagens virtuais e simulações pode auxiliar na previsão do impacto de diferentes decisões gerenciais de maneira mais eficiente, alocando melhor os recursos humanos do aeroporto, especialmente nos horários de pico. A ajuda também vale em relação ao desempenho da gestão de voo, por exemplo, prevendo atrasos e aproveitando ao máximo a capacidade das pistas.

Quem também tem ganhado cada vez mais espaço nos terminais mundo afora são os robôs, mesmo que a maioria dos programas já existentes funcione de maneira teste ainda. Em Munique, por exemplo, eles são capazes de fornecer informações claras e consistentes para facilitar a jornada dos viajantes pelo aeroporto. A partir de agora, a vontade de suplementar, aumentar ou substituir o trabalho humano por máquinas estará diretamente ligada aos custos envolvidos nos próximos anos.

Para fazer o download do relatório completo, clique aqui.

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Marcel Buono

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