Filip Calixto   |   01/02/2022 09:19   |   Atualizada em 01/02/2022 09:40

Santos Dumont será leiloado isolado de restante de terminais da 7ª rodada

Decisão foi anunciada pelo Ministério da Infraestrutura em parceria com o governo fluminense


Divulgação
Santos Dumont isoladamente terá outorga de R$ 731 milhões e previsão de investimentos de R$ 1,3 bilhão
Santos Dumont isoladamente terá outorga de R$ 731 milhões e previsão de investimentos de R$ 1,3 bilhão
O Ministério da Infraestrutura decidiu mudar o formato do processo de concessão do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. O complexo agora será leiloado separadamente e não mais dentro de um bloco junto com os aeroportos de Uberlândia (MG), Uberaba (MG), Montes Claros (MG) e Jacarepaguá (RJ). A decisão de mudar a lógica de privatização foi anunciada pelo líder da pasta, o ministro Tarcísio de Freitas, e pelo governador do Rio, Cláudio Castro (PL).

Eles participaram ontem (31) da inauguração de uma termelétrica na área do Porto do Açu, em São João da Barra, no Norte Fluminense.

O governo do Rio explicou que a decisão de modificar o formato de privatização foi tomada após mudanças promovidas por grupo de trabalho em resposta a queixas do próprio governo estadual.

Anteriormente, a sétima e última rodada de leilões de aeroportos do país promovida pelo governo federal seria feita em três blocos, com Santos Dumont incluído em um dos lotes. Congonhas faria parte de bloco com Campo de Marte (SP), Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Santarém (PA), Marabá (PA), Parauapebas (PA) e Altamira (PA).

Agora a proposta para o leilão, previsto para ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano, é de quatro blocos, com o lote de Congonhas sendo acrescido dos terminais mineiros que antes faziam parte do lote de Santos Dumont. A outorga do lote de Congonhas é de R$ 255 milhões e o investimento previsto é de R$ 5,9 bilhões.

O aeroporto de Campo de Marte agora fará parte de bloco de aviação geral com o terminal de Jacarepaguá (RJ). A outorga é de R$ 138 milhões e investimentos previstos de R$ 560 milhões.

Há ainda um lote formado pelos aeroportos de Bélem e Macapá, com outorga de 57 milhões e investimento de R$ 875 milhões de.

Santos Dumont isoladamente terá outorga de R$ 731 milhões e previsão de investimentos de R$ 1,3 bilhão, segundo o ministério.

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