Maria Izabel Reigada   |   26/08/2022 17:10
Atualizada em 26/08/2022 17:11

Gestão e sustentabilidade de aeroportos pautam final do Capa Latin America

Representantes de três operadoras aeroportuárias presentes no Brasil participaram do debate


Jefferson Peixoto/especial para PANROTAS
Rafael Echevarne, da ACI Lac, moderador do painel, com os representantes aeroportuários: Pierre-Hugues Schmit (Vinci Airports), Sabine Trenk (Fraport) e Ricardo Gesse (Zurich Airport Brasil)
Rafael Echevarne, da ACI Lac, moderador do painel, com os representantes aeroportuários: Pierre-Hugues Schmit (Vinci Airports), Sabine Trenk (Fraport) e Ricardo Gesse (Zurich Airport Brasil)

SALVADOR – Representantes de três operadoras aeroportuárias presentes no Brasil participaram do último painel do Capa Latin America Summit, encerrado hoje em Salvador. Eles falaram sobre infraestrutura aeroportuária, retomada pós-pandemia e condições para o desenvolvimento de operações sustentáveis, com foco na neutralização das emissões e no uso de energias renováveis.

“O que vocês fizeram aqui no Aeroporto de Salvador, com a instalação da planta de energia solar, é incrível e confesso que tenho certa inveja cada vez que vocês falam que são o aeroporto mais sustentável do Brasil. Isso é uma meta para nós”, disse o CEO da Zurich Airports Brasil, Ricardo Gesse, que administra os aeroportos de Florianópolis, Vitória e Macaé (RJ), além de ter participação na gestão de Confins (MG), com a Infraero e o Grupo CCR.

O CCO da Vinci Airports global, Pierre-Hugues Schmit, destacou que a sustentabilidade é uma meta para todos os cerca de 50 aeroportos administrados pelo grupo em todo o mundo. No Brasil, além de Salvador, a Vinci é responsável por outros sete aeroportos na Região Norte, entre eles o de Manaus, Boa Vista e Porto Velho. “Nossa meta é reduzir as emissões de carbono em 50% até 2030 e neutralizá-las, até 2050”, disse, destacando que Salvador, além de ser um aeroporto aterro zero, já tem 30% de sua energia oriunda da fonte solar.

“Vamos implementar o que fizemos aqui em Manaus e queremos ser modelo em relação a nosso comprometimento com o planeta. Na Europa, há pessoas que sentem vergonha quando viajam, pelo impacto ambiental que essas viagens provocam. Queremos resolver essa situação, fazendo da aviação uma indústria ambientalmente sustentável”, contou.

A CCO da Fraport, Sabine Trenk, que no Brasil administra os aeroportos de Porto Alegre e Fortaleza, comemorou a retomada da malha aérea nos dois destinos e lembrou que os dois aeroportos contam com a experiência de uma gestora que pode replicar no Brasil as ações sustentáveis lançadas primeiro na Alemanha, sede do grupo. “Isso é uma vantagem para nós, porque podemos incorporar realmente as melhores práticas, já testadas em outros aeroportos”, disse.

A PANROTAS viaja a convite da Capa Latin America e da Secretaria de Turismo de Salvador

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