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O Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Rio Galeão, no Rio de Janeiro, receberá um investimento de quase R$ 300 milhões ao longo dos próximos quatro anos. A medida é uma forma de atrair outras companhias aéreas, além de aumentar a frequência de voos internacionais. A Prefeitura do Rio e o Governo do Estado vão arcar com R$ 120 milhões, provenientes dos fundos do município e do Estado. Já a concessionária RioGaleão, que administra o terminal, vai investir R$ 150 milhões. A expectativa é que o acordo gere 684 mil empregos no Estado do Rio de Janeiro ao longo de 10 anos, sendo 300 mil só na capital fluminense.

A Prefeitura do Rio assinou, nesta terça-feira (9), o acordo de cooperação com a RioGaleão. A cerimônia no Palácio da cidade contou com a presença dos presidentes das três aéreas brasileiras – Azul, Gol e Latam. Na ocasião, Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, agradeceu o governador Claudio Castro, o presidente Lula e o ministro de Portos e Aeroportos Silvio Costa Filho.

"Hoje, celebramos a retomada de nosso aeroporto internacional e novos compromissos do setor púbico e privado no crescimento do Galeão. Viva o Rio!"

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, em publicação no X

Além do valor destinado ao fundo, a empresa também vai investir pelo menos R$ 110 milhões em manutenções e melhorias do terminal. A previsão é de que, com o aumento de volume de voos, o terminal receba cerca de 14 milhões de passageiros ainda neste ano, retomando o patamar atingido em 2019. Em 2023, quase 8 milhões de viajantes passaram pelo Galeão.

Outras ações já tinham sido anunciadas pela Prefeitura do Rio para aumentar a movimentação de passageiros no Galeão, como a implementação de uma faixa exclusiva em uma das principais vias expressas do Rio: a Linha Vermelha. A expectativa é de que a via receba uma movimentação 30% maior por causa do aeroporto.

Além disso, a Prefeitura também anunciou um ônibus exclusivo que vai sair do Terminal Intermodal Gentileza, na Zona Portuária, que vai ligar os passageiros da Rodoviária do Rio até o aeroporto. A previsão é de que tanto a faixa quanto o ônibus exclusivo comecem a operar ainda no fim de janeiro.

"Esse é o resultado da união de esforços entre o governo do estado e a prefeitura do Rio, que entenderam a importância do Galeão não só para o Turismo, mas para toda a economia do Estado. Vencemos a narrativa de que fortalecer o Galeão mataria o Santos Dumont. Pelo contrário, precisamos do equilíbrio para que os dois aeroportos sobrevivam, aumentando o fluxo de passageiros e a geração de emprego e renda, como prevê o plano estratégico Turismo RJ + 10 anos", disse o secretário de Estado de Turismo, Gustavo Tutuca.