Henrique Santiago   |   07/03/2018 10:39

Gol alcança lucro operacional de R$ 990 mi em 2017

Gol avalia receita líquida de R$ 11 bilhões para 2018

A Gol encerrou o último trimestre de 2017 com lucro operacional de R$ 388 milhões, representando uma margem operacional de 13%. Segundo a companhia aérea, esse indicador é praticamente dobro em relação ao mesmo período do ano anterior e, ainda, trata-se da maior margem em um quarto trimestre desde 2011.

Os números fechados indicam ainda um lucro operacional de R$ 990 milhões no acumulado do ano, um acréscimo de 42,1% ante 2016.

Jhonatan Soares
Paulo Kakinoff, presidente da Gol
Paulo Kakinoff, presidente da Gol
A receita líquida alcançou R$ 3 bilhões (+11,8%) entre outubro e dezembro passados, muito motivado pela combinação de maior demanda com otimização na precificação, apontou a Gol.

Em 2017, esse indicador foi de R$ 10,6 bilhões (+7,2%). Para este ano, é projetada uma receita líquida na ordem de R$ 11 bilhões.

Aliado a isso, o EBITDA, índice que mede o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, foi de R$ 532 milhões no último trimestre do ano passado - margem de 17,8%, superior aos 12% do mesmo período no ano anterior, incremento de R$ 212 milhões.

Entre outubro e dezembro, a geração de fluxo de caixa operacional de R$ 630 milhões (+21%), a maior também desde 2011. No total de 2017, esse indicador foi de R$ 1,7 bilhão (+16%), superior em R$ 1,6 bilhão em relação ao ano anterior a esse.

“Somos a única companhia aérea com modelo de negócio de baixo custo no Brasil e mantemos, pelo 17º ano consecutivo, essa posição, decorrente de uma frota única e padronizada, o que reverte em menores custos com tripulação, gestão inteligente e manutenção eficiente aliada a operações produtivas, com reduzida exposição a custos fixos”, sintetizou o presidente da aérea, Paulo Kakinoff.

MAIS RESULTADOS
A pontualidade de voos garantiu, mais uma vez, a liderança para a Gol, de acordo com números da Infraero. Esse índice chegou a 92,5% no quarto trimestre e 94,6% no ano todo. Quanto a passageiros transportados, o crescimento foi “expressivo”, de 6,2%. A taxa de ocupação das aeronaves foi de 79,7% para todo o ano, 2,2% a mais do que em 2016.

O indicador de passageiros transportados por quilômetros voados (RPK, em inglês) aumentou 8%, atingindo 9,9 bilhões no quarto trimestre do ano passado. Ainda nesse período, a utilização de aeronaves ficou em 12,4 horas por dia (+5,4%) e a taxa de ocupação foi de 81% (+3,4%).

O valor médio pago por passageiro por quilômetro voado, o yield, subiu 3,1% na comparação trimestral, resultando em receita por assento por quilômetro voado (RASK) de 24,38 centavos no último trimestre (+8%). No acumulado do ano, essa métrica foi de 22,65 centavos (+6,3%).

Nos últimos três meses do ano, a Gol transportou 8,6 milhões de passageiros. Sua liderança no market share doméstico se consolida em 36%, aponta a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Atualmente, a frota da transportadora é composta por 120 Boeing 737, sendo 119 em operação ao final de 2017 e um arrendado a uma empresa no Exterior. Para este ano, a empresa se prepara para a chegada do B737 Max 8 no segundo semestre. A aeronave, mais econômica e com maior alcance, será utilizada na ligação entre Miami e Orlando, nos Estados Unidos, a partir de Brasília e Fortaleza a partir de 4 de novembro.

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