Danilo Teixeira Alves   |   26/09/2019 12:47
Atualizada em 26/09/2019 12:59

Alta celebra veto que libera cobrança de bagagem

A Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta) também comemora a decisão do Congresso Nacional em manter o veto presidencial


Emerson Souza
Luis Felipe de Oliveira,da Alta
Luis Felipe de Oliveira,da Alta
A Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta) também comemora a decisão do Congresso Nacional em manter o veto presidencial sobre a franquia de bagagem despachada.

Leia nota abaixo na íntegra:

"Temos a convicção de que um dos grandes desafios do Brasil é garantir que todas as empresas áreas contem com um ambiente regulatório equiparado às melhores práticas globais. Países que modernizaram suas estruturas regulatórias e jurídicas criaram condições mais favoráveis para a ampliação da indústria, beneficiando a todos os envolvidos e levando desenvolvimento econômico e social às nações atendidas.

Na região, temos diversos exemplos de países que adaptaram suas legislações às transformações do mercado, atraindo investimentos que incentivaram as operações de todas as companhias, promovendo concorrência e beneficando a indústria como um todo. No caso de Colômbia, Chile e México, de acordo com dados recentes do relatório de tráfego da ALTA, em julho de 2019, estes países apresentaram índices de crescimento superiores a 10% , em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionados em parte pelo aumento do movimento aéreo gerado pelas companhias de baixo custo, que estão se consolidando na região.

A cobrança por serviços na indústria aérea, entre eles o transporte de bagagens, é uma prática global e , ao alinhar-se às regras internacionais, o mercado brasileiro abre-se para a entrada de novas empresas, fomenta a ampliação da necessária concorrência no setor, o que contribuirá para a redução do valor cobrado pelos bilhetes aéreos. É também uma forma de dar ao passageiro a escolha de pagar mais ou menos pela viagem, a partir dos serviços que consumir. E ALTA apoia fortemente a livre opção dos passageiros.

Acreditamos que esta decisão do momento, assim como a redução de custos operacionais da indústria e os avanços na infraestrutura aeroportuária no país criarão o ambiente adequado para que a aviação comercial ultrapasse nos próximos anos a atual contribuição de U$18,8 bilhões para
o PIB brasileiro."

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