A Air Canada informou que suspenderá gradualmente a maior parte dos seus voos internacionais até 31 de março, mantendo apenas seis de suas 101 rotas com outros países a partir de 1º de abril. Caso não sofra novas restrições, a companhia aérea voará entre seus hubs canadenses e Londres (Inglaterra), Paris (França), Frankfurt (Alemanha), Nova Délhi (Índia), Tóquio (Japão) e Hong Kong (China).

Em relação aos Estados Unidos, a expectativa da empresa é de manter 13 de suas 53 operações, considerando Nova York (LaGuardia e Newark), Boston, Washington (Dulles e Ronald Reagan), Chicago, Houston, Seattle, São Francisco, Los Angeles, Denver, Orlando e Fort Lauderdale.

“Às restrições às viagens impostas pelos governos em todo o mundo, embora compreensíveis, ainda têm um efeito catastrófico sobre o setor aéreo global. Nosso foco imediato é garantir a segurança e o bem-estar de nossos funcionários, clientes e comunidades. Ao mesmo tempo, estamos explorando, com o governo do Canadá, as possibilidades de manter as operações essenciais para permitir que o maior número possível de canadenses retorne ao país, além de apoiar outras necessidades vitais de transporte durante a crise”, explicou o presidente e diretor executivo da Air Canada, Calin Rovinescu.

De acordo com a empresa, clientes afetados por cancelamentos decorrentes da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), incluindo aqueles com pacotes da Air Canada Vacations, receberão um crédito total válido por 24 meses. Tarifas temporárias, só de ida para o Canadá, também foram estabelecidas como forma de facilitar o retorno de cidadãos canadenses.