Rodrigo Vieira   |   24/02/2022 09:36
Atualizada em 24/02/2022 09:37

Azul supera a receita pré-pandemia em 14,7% no 4T21

Companhia aérea foi uma das poucas do mundo a recuperar a receita nos níveis anteriores à crise, diz CEO


PANROTAS / Emerson Souza
John Rodgerson, CEO da Azul, diz que a companhia aérea foi uma das poucas do mundo a recuperar a receita nos níveis anteriores à crise
John Rodgerson, CEO da Azul, diz que a companhia aérea foi uma das poucas do mundo a recuperar a receita nos níveis anteriores à crise

A Azul Linhas Aéreas superou em 14,7% o período pré-pandemia no quarto trimestre de 2021. A aérea faturou R$ 3,7 bilhões nos três últimos meses do ano, acima dos R$ 3,25 bilhões de receita no quarto trimestre de 2019. A companhia comemora o resultado e diz que foi uma das poucas aéreas do mundo a recuperar a receita nos níveis anteriores à crise.

Muito dessa geração de caixa veio do negócio de logística da aérea, que teve em 2021 um ano recorde, com receita de R$ 1,1 bilhão, cifra 128% maior do que 2019, quando foi de R$ 480,7 milhões.

A receita operacional dividida pelo total de assentos-quilômetro oferecidos (RASK) e a receita de passageiros dividida pelo total de assentos-quilômetro disponíveis (PRASK) aumentaram 17,5% e 12,3% respectivamente em comparação com o 4T19. Segundo a Azul, esses índices foram impulsionados pelo forte desempenho da receita doméstica dos segmentos de lazer e corporativo, o que levou a um aumento nas tarifas juntamente com a receita recorde do nosso negócio de logística. Em comparação com o 4T20, RASK e PRASK aumentaram 42,7% e 51,7%, respectivamente.



"Nossas vantagens competitivas, impulsionadas por nossa malha única e frota diversificada resultaram em uma receita recorde de R$3,7 bilhões a um RASK de 39,46 centavos, 18% acima do mesmo período de 2019 e 42,7% acima do 4T20", comemora o CEO da Azul, John Rodgerson.

"Durante o trimestre, continuamos focados na nossa malha doméstica. Atualmente estamos voando para quase 150 destinos, uma adição notável de mais de 30 destinos em comparação a 2019. Com o passar do tempo, o crescimento destes novos destinos contribuirá para um aumento significativo da demanda em nossa malha."

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