Um dia depois de divulgar o boletim prévio operacional de dezembro, que apontou alta de 553% no índice de voos internacionais, a Gol Linhas Aéreas anunciou sua projeção financeira preliminar para 2023. Entre os objetivos traçados para o ano que acaba de começar, a companhia prevê aumentar em 32% o total de receitas geradas de janeiro a dezembro (em relação a 2022) e operar 120 aeronaves da sua malha ao longo do ano, acrescentando, portanto, 18 aviões à frota.

"A estimativa reflete receitas de passageiros e programa de fidelidade, fluxo de caixa, despesas com juros, preço de combustível e taxa de câmbio e plano de frota e malha", explica o boletim da companhia, deixando claro quais são as bases dos números apontados.

O crescimento da frota envolve também o crescimento na utilização de aeronaves mais eficientes. "A Gol espera encerrar 2023 com 53 aeronaves Boeing Max em sua frota. Eles contribuirão para maior produtividade, redução de custos unitários e menores emissões de carbono", diz a aérea.

A companhia também estima que, ao longo do ano, a demanda por viagens domésticas seja consistente e cresça. O índice esperado é de aproximadamente 100 bilhões de RPKs (passageiros pagantes transportados em um quilômetro).

A Gol estima ainda que seus resultados de 2023 incluirão economias de R$ 450 milhões oriundos da reincorporação da Smiles e R$ 400 milhões das aeronaves Max adicionais na frota.

"Em 2023, a Gol espera gerar aproximadamente R$ 4,5 bilhões de fluxo de caixa operacional e um fluxo de caixa livre neutro após o capex líquido e o serviço de dívida. A liquidez total e o caixa disponível devem permanecer estáveis em relação ao final de 2022", conclui o boletim.