Victor Fernandes   |   06/03/2023 10:19

Azul cresce 40% na receita total comparado ao pré-pandemia

Em 2022, a aérea registrou R$ 16 bilhões em receita total, aumento de 40% em relação a 2019

Divulgação
Em 2022, a aérea registrou R$ 16 bilhões em receita total, aumento de 40% em relação a 2019
Em 2022, a aérea registrou R$ 16 bilhões em receita total, aumento de 40% em relação a 2019
A Azul anunciou seus resultados do quarto trimestre de 2022 (4T22), revelando receita total recorde de R$ 16 bilhões para o ano completo de 2022, que representa um crescimento de 40% comparado a 2019. As informações financeiras apresentadas a seguir estão em reais e de acordo com as normas contábeis IFRS (International Financial Reporting Standards), incluindo a norma IFRS 16.

"2022 foi um ano recorde com R$ 16 bilhões em receita total, um forte aumento de 40% em relação a 2019. A receita unitária do ano também foi recorde de R$ 40,29 centavos, um aumento de 26% em relação ao ano de 2019. No 4T22 entregamos recorde em receita de R$ 4,5 bilhões e um EBITDA de R$ 1,1 bilhão, com uma margem de 25%, uma das maiores do mundo. Continuamos expandindo as nossas margens mesmo com o preço do combustível subindo 116% em relação ao 4T19 e 43% em relação ao 4T21. Isso demonstra claramente a força do nosso modelo de negócios e nossa capacidade de criar vantagens competitivas sustentáveis. Encerramos 2022 com liquidez imediata de R$ 2,5 bilhões e, incluindo aplicações financeiras e recebíveis, depósitos em garantia e reservas, nossa liquidez total foi de R$ 5,9 bilhões", explicou o CEO da Azul, John Rodgerson.

Confira abaixo os destaques financeiros e operacionais da Azul no 4T22.

  • No 4T22 a receita operacional atingiu novamente níveis recordes, com a demanda por viagens permanecendo forte. Receita total de R$ 4,5 bilhões no 4T22, 36,9% acima do 4T19 e 19,4% acima do 4T21. Em 2022, a receita operacional totalizou R$ 15,9 bilhões, 39,4% acima de 2019 e 59,9% acima comparado a 2021.
  • PRASK e RASK também foram recordes, 10,0% e 8,2% respectivamente acima em comparação com o 4T21, mesmo com um crescimento de 4,8% no tráfego de passageiros e com crescimento da capacidade de 10,3%. Comparado com o 4T19, PRASK e RASK aumentaram 23,6% e 27,2% respectivamente.
  • Yield também alcançou níveis recordes a R$ 50,6 centavos, um aumento de 15,8% comparado com 4T21 e 32% acima do 4T19.
  • EBITDA foi de R$ 1.097,7 milhões no trimestre, representando uma margem de 24,6%. O EBITDA aumentou 6,9% comparando com o 4T19, mesmo com 115,8% de aumento no preço do combustível, 27,7% de depreciação do real e mais de 20% de inflação no Brasil nos últimos três anos, o EBITDA foi apenas 10,7% menor. O lucro operacional foi de R$ 524,7 milhões no trimestre, representando uma margem de 11,8%.
  • CASK no 4T22 foi de R$ 37,68 centavos, 11,1% acima do 4T21, principalmente devido ao aumento de 42,5% nos combustíveis. O CASK excluindo combustível reduziu 3,9% em relação ao 4T21, impulsionado pela transformação da frota, iniciativas de redução de custos, ganhos de produtividade e aumento de capacidade. Em comparação com 4T19, o CASK excluindo combustível em dólares reduziu 4,2%.
  • O consumo de combustível por ASK reduziu 3,7% no mesmo período contra 4T21 e 8,2% em comparação com 4T19, como resultado do maior número de aeronaves de última geração na nossa frota. A eficiência na folha de pagamentos mensurada como salários e benefícios por ASK manteve-se estável ano contra ano, mesmo com um aumento de 7,9% nos salários e benefícios em função de acordos de negociação coletiva com sindicatos, aplicáveis para todas as companhias aéreas no Brasil.
  • A liquidez imediata foi de R$ 2,5 bilhões. No trimestre, as entradas de caixa operacional superaram as saídas em mais de R$ 1,1 bilhão e continuamos nosso processo de desalavancagem com R$ 1,4 bilhão em pagamentos de arrendamentos recorrentes e diferidos e amortizações de dívidas, resultando em uma redução de R$ 408,3 milhões de liquidez imediata comparado com 4T19.
  • A dívida bruta diminuiu R$ 1,2 bilhão no ano para R$ 21,8 bilhões. Excluindo o impacto de novas aeronaves, a dívida bruta seria reduzida em R$ 3 bilhões em 2022. A alavancagem medida como dívida líquida por EBITDA reduziu impressionantes 5,5x, de 11,2x para 5,7x, em linha com nossas expectativas de terminar 2022 com alavancagem abaixo de 6x.
  • A Azul foi a companhia aérea mais pontual do mundo em 2022, com uma pontualidade de 88,9% segundo a Cirium.

PERSPECTIVA PARA 2023

"Olhando para 2023, estamos animados pelo forte ambiente de demanda e pelas importantes conquistas da nossa malha. Em 27 de março, começaremos a voar a nossa malha ampliada no aeroporto de Congonhas, no centro da cidade de São Paulo. Vamos mais do que dobrar nossas operações para 84 voos diários, servindo os maiores destinos corporativos e mostrando a novos clientes de São Paulo tudo o que a Azul tem a oferecer. Além disso, nossa capacidade internacional irá recuperar integralmente em 2023, apoiada por nossas novas rotas e destinos, incluindo Paris e Curaçao, recentemente anunciados. Também estamos adicionando mais voos internacionais para os Estados Unidos saindo de Belo Horizonte, Recife, Manaus e Belém.

Estamos animados e otimistas com o que enxergamos em 2023 e no horizonte. Para o ano, esperamos gerar uma receita recorde de R$ 20 bilhões e um EBITDA também recorde de mais de R$5 bilhões, aproximadamente 40% acima em comparação com 2019. Com o suporte dessas fortes tendências operacionais, estamos implementando um plano de longo prazo abrangente, descrito abaixo, para enfrentar os efeitos colaterais do Covid-19 em nossa estrutura de capital", completou Rodgerson.

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