Karina Cedeño   |   19/09/2023 16:42

Azul implanta programa de uso consciente de combustível no GRU

Primeira base a aderir ao programa, em abril de 2022 foi o Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP)


Divulgação/Azul
Atuação em solo para o APU Zero
Atuação em solo para o APU Zero

Em parceria com a Azul, o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos passa a adotar o conjunto de ações para reduzir ao máximo o uso do Auxiliary Power Unit - APU (ou, em português, Unidade Auxiliar de Energia) durante o momento do embarque e desembarque dos voos da companhia.

O APU é um motor auxiliar, geralmente localizado na cauda de alguns aviões, que é acionado para manter os sistemas ligados quando a aeronave está em solo. Com o programa e a parceria dos aeroportos, ao pousar, os voos da Azul são imediatamente recebidos com fonte externa de energia elétrica e ar-condicionado, garantindo conforto aos clientes que embarcam e desembarcam – isso sem que o APU seja ligado e consuma parte do combustível da aeronave.

Com essa decisão, mais uma base no Estado de São Paulo integra agora a lista das 17 bases da Azul no País que colaboram para reduzir em até 73% o uso de querosene das aeronaves enquanto elas estão em solo.

Programa APU Zero da Azul

O programa APU Zero já completou um ano. A primeira base a aderir a ele em abril de 2022 foi o Aeroporto de Viracopos (VCP), em Campinas (SP). Atualmente, já são 17 bases pelo País, incluindo, além de VCP e o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (GRU), os aeroportos de Congonhas (CGH), Natal (NAT), São Luís (SLZ), Vitória (VIX), Goiânia (GYN), Curitiba (CWB), Belém (BEL), Florianópolis (FLN), Confins (CNF), Brasília (BSB), Rio de Janeiro (SDU), Cuiabá (CGB), Recife (REC), Salvador (SSA) e Manaus (MAO).

Segundo Daniel Tkacz, VP de Operações da aérea, os resultados do APU Zero até agora têm estimulado cada vez mais o crescimento do programa e o interesse de novos aeroportos por onde circulam os mais de 900 voos da companhia diariamente. “O uso de APU em solo, nas bases que adotam o nosso programa, caiu de 42%, em abril do ano passado, para 14%, em abril deste ano. E isso resultou em uma diminuição de 73% no combustível consumido em solo. Até o momento, essa redução já evitou a emissão de 81 mil toneladas de CO2 na atmosfera. Só em nossa base de Guarulhos (GRU), a previsão é de que o uso de APU - que hoje é de 12% – caia em breve para 6%”, explica Tkacz.

Todos esses resultados têm motivado a ampliação do programa e a quantidade de bases parceiras não deve parar por aí. A previsão é de que, até o final do ano, 20 dos principais aeroportos do Brasil já estejam preparados para apoiar e adotar o APU Zero.

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