Brasileiros acumulam mais de 920 bilhões de pontos em programas de fidelidade em 2024
Dados da Abemf demonstram crescimento em diferentes indicadores

Os brasileiros estão cada vez mais interessados nas vantagens oferecidas pelos programas de fidelidade. Essa é a conclusão após a análise dos dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização, a Abemf.
Os números da entidade referentes a 2024 demonstram crescimento em diferentes indicadores. O volume de pontos/milhas emitidos pelos programas alcançou 920,6 bilhões, um aumento de 16,5%. Na hora de resgatar produtos e serviços, os brasileiros utilizaram 803,5 bilhões de pontos/milhas, valor 18,3% maior que o ano anterior (2023).
A quantidade de cadastros nos programas de fidelização chegou aos 332,2 milhões em 2024, 6,3% maior na comparação anual. E o número de transações, ou seja, a quantidade de vezes que os participantes realizaram operações em seus programas, somou 48,6 bilhões.
Com isso, as empresas de fidelização registraram um faturamento de R$ 21,9 bilhões. A soma, além de representar um recorde, marca um crescimento de 17,6% na comparação com o período anterior.
Origem e destino dos pontos/milhas
Sonho de consumo da maior parte dos consumidores que participam de programas de fidelidade, as passagens aéreas continuam sendo responsáveis pela maior parcela dos pontos/milhas resgatados. Na média de 2024, 76,5% do saldo trocado pelos brasileiros foi destinado às passagens de avião, ficando os produtos e serviços do varejo com os outros 23,5%.
Apesar do percentual ainda elevado, os indicadores da Abemf registraram aumento nos resgates não aéreos, na comparação com o ano anterior. Em 2023, a média de trocas no varejo foi de 17,8%, ou seja, um crescimento de 5,7 pontos percentuais. Resultado que pode ser explicado pela expansão dos benefícios disponíveis.
Na origem dos pontos/milhas, ou seja, na hora de acumular, os papéis se invertem. A principal fonte dos pontos/milhas acumulados é o varejo, incluindo as compras com cartões de crédito e débito. Foram 93,3% dos pontos/milhas emitidos no varejo, indústria, bancos e serviços, e apenas 6,7% nas viagens.