Laura Enchioglo   |   15/05/2025 10:19

Brasileiros acumulam mais de 920 bilhões de pontos em programas de fidelidade em 2024

Dados da Abemf demonstram crescimento em diferentes indicadores

John McArthur/Unsplas
A quantidade de cadastros nos programas de fidelização chegou aos 332,2 milhões em 2024, 6,3% maior na comparação anual
A quantidade de cadastros nos programas de fidelização chegou aos 332,2 milhões em 2024, 6,3% maior na comparação anual

Os brasileiros estão cada vez mais interessados nas vantagens oferecidas pelos programas de fidelidade. Essa é a conclusão após a análise dos dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização, a Abemf.

Os números da entidade referentes a 2024 demonstram crescimento em diferentes indicadores. O volume de pontos/milhas emitidos pelos programas alcançou 920,6 bilhões, um aumento de 16,5%. Na hora de resgatar produtos e serviços, os brasileiros utilizaram 803,5 bilhões de pontos/milhas, valor 18,3% maior que o ano anterior (2023).

A quantidade de cadastros nos programas de fidelização chegou aos 332,2 milhões em 2024, 6,3% maior na comparação anual. E o número de transações, ou seja, a quantidade de vezes que os participantes realizaram operações em seus programas, somou 48,6 bilhões.

Com isso, as empresas de fidelização registraram um faturamento de R$ 21,9 bilhões. A soma, além de representar um recorde, marca um crescimento de 17,6% na comparação com o período anterior.

Origem e destino dos pontos/milhas

Sonho de consumo da maior parte dos consumidores que participam de programas de fidelidade, as passagens aéreas continuam sendo responsáveis pela maior parcela dos pontos/milhas resgatados. Na média de 2024, 76,5% do saldo trocado pelos brasileiros foi destinado às passagens de avião, ficando os produtos e serviços do varejo com os outros 23,5%.

Apesar do percentual ainda elevado, os indicadores da Abemf registraram aumento nos resgates não aéreos, na comparação com o ano anterior. Em 2023, a média de trocas no varejo foi de 17,8%, ou seja, um crescimento de 5,7 pontos percentuais. Resultado que pode ser explicado pela expansão dos benefícios disponíveis.

Na origem dos pontos/milhas, ou seja, na hora de acumular, os papéis se invertem. A principal fonte dos pontos/milhas acumulados é o varejo, incluindo as compras com cartões de crédito e débito. Foram 93,3% dos pontos/milhas emitidos no varejo, indústria, bancos e serviços, e apenas 6,7% nas viagens.

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