Pedro Menezes   |   30/06/2025 12:16
Atualizada em 30/06/2025 12:22

Copa Airlines celebra 25 anos de Brasil com ambiciosos planos de expansão

Raphael de Lucca afirma que vem muito mais nos próximos 25 anos com a chegada de novas aeronaves


Divulgação
 Braasil hoje é o segundo maior mercado em faturamento para a companhia, atrás apenas de Estados Unidos, e o terceiro maior mercado internacional em volume de passageiros, atrás apenas de EUA e da Colômbia
Braasil hoje é o segundo maior mercado em faturamento para a companhia, atrás apenas de Estados Unidos, e o terceiro maior mercado internacional em volume de passageiros, atrás apenas de EUA e da Colômbia

A Copa Airlines está comemorando 25 anos de operações no Brasil! Sua primeira rota, entre São Paulo/Guarulhos e Cidade do Panamá, foi inaugurada no dia 29 de junho de 2000. Hoje, exatamente duas décadas e meia depois, a companhia panamenha domina boa parte do País, com voo diretos também para Belo Horizonte/Confins, Rio de Janeiro, Brasília, Florianópolis, Porto Alegre e Manaus.

Este marco representa não apenas a longevidade da rota, mas também a consolidação da companhia como um importante elo de conexão entre o Brasil e as Américas. Tanto é que o Brasil hoje é o segundo maior mercado em faturamento para a companhia, atrás apenas de Estados Unidos, e o terceiro maior mercado internacional em volume de passageiros, atrás apenas de EUA e da Colômbia.

Segundo Raphael de Lucca, Country Manager da Copa Airlines no Brasil, a data simboliza muito mais do que uma operação longeva. “Vivemos diferentes ondas de crescimento desde a chegada ao Brasil, lá em 2000, ainda na época da joint venture com a Continental e com a chegada dos primeiros 737-800 Next Generation, aeronaves ideais para o modelo de hub que sempre foi o centro da estratégia da Copa”, explica.

Segundo Raphael, em entrevista ao Portal PANROTAS, essa fase de expansão no início do século incluiu também o lançamento de outros destinos massivos e estratégicos, muitos dos quais não estavam inicialmente no radar da companhia. “Tivemos, recentemente, os 25 anos de Buenos Aires, depois Orlando, e agora São Paulo. Tudo isso fez parte de um movimento amplo, de maturação da malha naquela época especial”, completa.

Brasil: segundo maior mercado em faturamento da companhia

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Raphael de Lucca, Country Manager da Copa Airlines no Brasil
Raphael de Lucca, Country Manager da Copa Airlines no Brasil

Embora os Estados Unidos permaneçam como o principal mercado da Copa em volume de vendas, o Brasil ocupa hoje a segunda posição em faturamento e a terceira em número de passageiros transportados. E segundo Raphael de Lucca, vem muito mais por aí com a chegada de novas aeronaves.

“A venda no Brasil é mais robusta. Aqui, as viagens são mais longas e os tickets médios mais altos. E agora estamos nos preparando para uma outra onda de crescimento. Nos próximos cinco anos, vamos receber 55 aeronaves novas do modelo B737 Max. Esse crescimento vai ser responsável pela abertura de novos mercados, sempre nas Américas, com novidades para o Brasil! E, claro, vamos crescer nas rotas atuais, como já fizemos com Manaus, que chegou a ter três voos semanais e agora conta com partidas diárias. No geral, esse crescimento virá tanto com novas cidades quanto com mais frequências em mercados existentes

Raphael de Lucca, Country Manager da Copa Airlines no Brasil

Em entrevista ao Portal PANROTAS em abril, o executivo já tinha declarado o desejo de retomar as operações no Nordeste. "É natural, por exemplo, que queiramos voltar a voar para Salvador e Recife, onde tínhamos operações até antes da pandemia, porque não fechamos as bases por falta de performance", disse ele, na ocasião.

A chegada de novas aeronaves representa um aumento de mais de 50% na capacidade – sem substituições, até 2030. E o foco, como ressaltado por Raphael, seguirá sendo as Américas, com atenção especial a mercados ainda não explorados e à ampliação de frequências em rotas já operadas.

O desempenho da Colômbia também chama atenção: é o segundo maior mercado em passageiros, mas apenas o terceiro em faturamento. “A Colômbia tem uma característica geográfica única, no fim da cordilheira dos Andes, o que exige conectividade aérea mesmo para voos domésticos", complementou Rapha.

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