Nova diretoria do Sindicato dos Aeronautas destaca prioridades para o setor
Nova gestão terá, entre suas prioridades, a luta pela aposentadoria especial para os aeronautas

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) realizou ontem (1º) a posse da nova diretoria para o triênio 2025-2028, que tem o comandante Tiago Rosa como novo presidente.
A nova gestão terá, entre suas prioridades, a luta pela aposentadoria especial para os aeronautas. O SNA defende a inclusão da pressão atmosférica anormal, da radiação ionizante e da microvibração como agentes nocivos no PLP (Projeto de Lei Complementar) 42/2023, o que incluiria os aeronautas no rol de profissões com direito ao benefício.
Outro desafio importante para a nova diretoria é a revisão do RBAC 117, documento da Anac que trata do gerenciamento de fadiga e altera a jornada de trabalho dos tripulantes. Em 2024, a Anac apresentou uma proposta de revisão que aumenta os limites de jornada.
O SNA defende que o RBAC deve seguir a recomendação internacional, feita pela Icao (Organização de Aviação Civil Internacional), que estabelece que sistemas de gerenciamento de fadiga devem ser estabelecidos tendo como base princípios científicos, conhecimento e experiência operacional, o que não foi levado em consideração pela Anac.
A nova diretoria também reforça sua luta contra a terceirização de tripulantes e a cabotagem aérea, práticas que comprometem direitos trabalhistas, segurança e condições de trabalho, buscando assegurar que os aeronautas tenham seus direitos protegidos.
“Durante os próximos três anos, o SNA continuará atuando em todas as frentes, dialogando com governo, parlamentares e empresas aéreas, além de fortalecer a mobilização da categoria”
Presidente do SNA, Tiago Rosa