Artur Luiz Andrade   |   01/06/2018 10:16

Azul estima em R$ 50 milhões perdas com a greve

A Azul anunciou que o impacto operacional e financeiro preliminar da greve dos caminhoneiros, iniciada em 21 de maio, foi de aproximadamente R$ 50 milhões, que será incluído  no resultado operacional do segundo trimestre deste ano.


Wikicommons / JTOcchialini
A330-200 da Azul
A330-200 da Azul
A Azul anunciou que o impacto operacional e financeiro preliminar da greve dos caminhoneiros, iniciada em 21 de maio, foi de aproximadamente R$ 50 milhões, que será incluído no resultado operacional do segundo trimestre deste ano.

Foram cancelados 169 voos de um total de 2.637 voos operados entre 24 e 27 de maio devido à falta de querosene de aviação em vários aeroportos abastecidos por meio de caminhões tanque. A companhia também reduziu proativamente 523 voos entre 28 de maio e 3 de junho devido ao aumento do nível de cancelamentos e não-comparecimento.

Para minimizar os impactos a companhia promoveu abastecimento maior em aeroportos com maior disponibilidade (tankering), paradas técnicas de reabastecimento, isenção de taxas de cancelamento e alteração de voos, além de oferecer um serviço de transporte para tripulantes até sua base de trabalho.

De acordo com o CEO da Azul, John Rodgerson, “nossos tripulantes têm trabalhando arduamente para acomodar nossos clientes nos últimos dias e continuamos nos esforçando para oferecer a melhor experiência de viagem possível. O grande alcance e conectividade de nossa malha, nossa estratégia de frota diversificada e forte cultura, foram fundamentais para minimizar o impacto deste evento inesperado. Estou confiante na nossa estratégia de longo prazo focada na satisfação de nossos clientes e tripulantes e na geração superior de valor para nossos investidores”.

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