Janize Colaço   |   02/10/2018 11:43

Indústria aérea gera 65,5 milhões de empregos no mundo

O relatório explora o papel desempenhado pela aviação civil e aborda os impactos econômicos, sociais e ambientais deste setor.

Pixabay

A indústria aérea global foi responsável por 65,5 milhões de empregos e US$ 2,7 trilhões em atividade econômica em nível mundial, de acordo com nova pesquisa divulgada hoje pelo Grupo de Ação de Transporte Aéreo (ATAG, em inglês).

O relatório explora o papel desempenhado pela aviação civil e aborda os impactos econômicos, sociais e ambientais deste setor.

"Vamos dar um passo para trás e pensar em como os avanços no transporte aéreo mudaram a forma como as pessoas e as empresas se conectam — o alcance o que temos hoje é extraordinário. Mais pessoas em mais partes do mundo estão aproveitando as viagens seguras, rápidas e eficientes", afirma o diretor executivo da ATAG, Michael Gill.

De acordo com ele, mais de dez milhões de pessoas trabalham diretamente na indústria a fim de garantir 120 mil voos ao dia e que 12 milhões de passageiros possam diariamente chegar aos seus destinos com segurança. "De maneira mais ampla, as oportunidades geradas no Turismo pelo transporte aéreo chega a pelo menos 65,5 milhões de empregos e representa 3,6% da atividade econômica global."

OUTROS DADOS
O relatório ainda destaca os seguintes pontos em relação ao momento atual da indústria aérea:
  • As viagens aéreas representam 35% do comércio mundial em valor (US$ 6 trilhões em 2017), porém menos de 1% em volume (62 milhões de toneladas em 2017);
  • As tarifas aéreas atuais são aproximadamente 90% mais baixas se comparado com 1950 — isso tem permitido o acesso a viagens aéreas por grande parte da população;
  • Panorama da indústria: ao todo são 1.303 companhias aéreas, 31.717 aeronaves, 45.091 rotas, 3.759 aeroportos em um espaço aéreo gerenciado por 170 prestadores de serviços de navegação aérea;
  • 57% dos turistas do mundo utilizam a via aérea para chegar aos seus destinos.
PROJEÇÕES
O relatório também analisa dois cenários futuros para o crescimento do tráfego aéreo, além dos empregos relacionados e dos benefícios econômicos. Com uma abordagem aberta ao livre comércio, o crescimento do transporte aéreo apoiará até 97,8 milhões de empregos e US$ 5,7 trilhões em atividade econômica em 2036.

Contudo, o documento salienta que se os governos tornarem-se mais fragmentados, com políticas de isolacionismo e protecionismo, mais de 12 milhões de empregos e US$ 1,2 trilhão deixarão de ser gerados pela indústria

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