Marcel Buono   |   22/04/2019 09:34

Pontualidade cai nos EUA e cias culpam condições climáticas

Sediada na cidade de Seattle, a Alaska Airlines teve o pior desempenho na comparação entre fevereiro de 2018 e 2019, caindo de 85,3% de pontualidade para 68%

Segundo o Departamento de Transportes dos Estados Unidos, as dez principais companhias aéreas norte-americanas registraram pontualidade média de 73,8% em fevereiro, revelando uma queda de 5,1% em comparação com o mesmo mês do ano passado. De acordo com as empresas envolvidas, o principal motivo para o aumento dos atrasos está relacionado com condições climáticas desfavoráveis no período analisado.

Sediada na cidade de Seattle, a Alaska Airlines teve o pior desempenho na comparação entre fevereiro de 2018 e 2019, caindo de 85,3% de pontualidade para 68%. Os dados contabilizados pelo órgão federal consideram pontuais os voos que ultrapassam em até 15 minutos o horário previsto no bilhete aéreo.

Reprodução/ Instagram/ Ianservin
Nevasca no Aeroporto Internacional de Boston, na costa leste dos EUA
Nevasca no Aeroporto Internacional de Boston, na costa leste dos EUA
“Nós não conseguimos controlar as condições climáticas, mas continuamos trabalhando para melhorar nossas operações sempre que possível. Fazemos o melhor dentro das nossas possibilidades”, disse o porta-voz da Alaska Airlines, Ray Lane, que culpou a passagem de três grandes tempestades pela região em um intervalo de apenas oito dias no último mês.

A United Airlines também registrou queda considerável no período, descendo 78,1% para 71,1% em termos de pontualidade. De acordo com o porta-voz da companhia aérea, Charles Hobart, fevereiro teve condições climáticas “sem precedentes”, incluindo até um “vórtice polar” sobre o Aeroporto Internacional O’Hare, em Chicago.

Apesar das explicações dadas pelas companhias aéreas com desempenhos negativos, o Departamento de Transportes dos Estados Unidos informou que situações de “clima extremo” causaram somente 0,82% dos atrasos em voos domésticos, apenas 0,18% a mais que o averiguado em 2018, não justificando a queda de mais de 5% na média geral.

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