Beatrice Teizen   |   25/03/2022 13:23

Gol foi aérea com maior aumento no preço do bilhete em 2021

No entanto, Azul foi a companhia que apresentou o maior valor médio do tíquete aéreo

Divulgação/Gol
Gol foi aérea com maior percentual de aumento no preço do bilhete aéreo em 2021
Gol foi aérea com maior percentual de aumento no preço do bilhete aéreo em 2021
A Anac acaba de divulgar que o preço médio do bilhete aéreo comercializado no mercado doméstico em 2021 registrou uma alta de 19,28%, indo de R$ 414,15 para R$ 494,01, em relação a 2020.

Entre as três principais aéreas brasileiras, que transportaram 98,4% de passageiros durante 2021 no mercado nacional, a Gol foi a empresa com maior percentual de aumento no bilhete comercializado, com alta de 25,9%, seguida pela Azul, com acréscimo de 17%, e da Latam, com alta de 12,4%. No entanto, de janeiro a dezembro do ano passado, a Azul foi a aérea que apresentou o maior valor médio do tíquete aéreo, de R$ 562,66. Gol e Latam vieram em seguida, com média de R$ 481,76 e R$ 444,90, respectivamente.

A inflação acumulada em 12 meses, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 10,06% em 2021, percentual superior ao centro da meta estipulada pelo Banco Central do Brasil, previsto em 3,75%.

CONTEXTO INTERNACIONAL

No mercado internacional, as tarifas médias de ida e volta na classe econômica registraram alta nas Américas – do Sul, Central e do Norte – e na África no ano de 2021. Já na Europa e na Ásia, observou-se uma leve queda. A alta mais acentuada nos trechos de maior volume, como América do Sul e do Norte, se deve ao ajuste da atividade do setor em comparação à atividade de 2020, no auge dos efeitos da pandemia de covid-19. O relatório completo das tarifas aéreas internacionais pode ser acessado neste link.

A tarifa aérea praticada nos voos para a Europa teve redução inferior a 0,1%, com valor médio de US$ 643,11. Os voos para a Ásia tiveram tarifa média de US$ 960,07, apresentando redução de cerca de 3,3%. Para ambos os continentes, houve retomada do volume de passageiros transportados no segundo semestre de 2021, com o avanço da vacinação no Brasil e a flexibilização das regras de entrada nos países desses continentes.

A quantidade de passageiros transportados, apesar de apresentar recuperação nos dados mensais, teve queda de 11,3% ante o ano de 2020 — destaca-se que, no primeiro trimestre de 2020, o setor foi pouco impactado pela pandemia global, sendo declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de março de 2020.

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