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8 atrativos para aproveitar Belém, sede da COP30

Beatriz Contelli

Explore o melhor da capital do Pará, que está renovada para a cúpula climática em 2025

BELÉM (PA) — Cerca de R$ 7 bilhões. Esse é o total estimado de investimentos que Belém tem recebido unicamente para a COP30. Nunca na história a capital do Pará esteve tão movimentada, com obras espalhadas por toda a cidade e uma atmosfera de ansiedade pela chegada dos visitantes que devem vir de todos os cantos do mundo. 

Além de ganhar novos espaços culturais, Belém também passou por obras de urbanização, com o objetivo de eliminar problemas históricos de alagamentos, abastecimento de água e esgoto. A conferência deixará um legado positivo para o destino, mas também nota-se que, se não fosse sede da COP30, Belém dificilmente receberia tantos investimentos públicos e privados. 

A menos de duas semanas do grande evento, a capital do Pará está bonita e quase totalmente completa. Já é possível ver os belenenses usufruindo dos novos centros de lazer e esperamos que estes locais continuem sendo preservados depois que todos os turistas se forem. Todos os brasileiros assim esperam.

A PANROTAS foi até Belém e separou alguns atrativos que valem a visita (durante ou depois da COP30). Confira: 

1. PEGUE um barco até a Ilha do Combu

  • Barcos levam visitantes para a Ilha do Combu
  • Terminal Hidroviário Ruy Barata
  • Terraço da Ilha, uma das opções gastronômicas do Combu
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  • Restaurante é grande e cheio de mesas
  • Também há uma pousada com piscina
  • E uma majestosa sumaúma, que vioru ponto instagramável
  • UBS que atende moradores do Combu

A Ilha do Combu, a cerca de 20 minutos de barco de Belém, tem despontado como um novo atrativo turístico na capital paraense. 

A ilha conta com vários bares e restaurantes dispostos ao longo das margens das águas. Os visitantes devem embarcar no Terminal Hidroviário Ruy Barata e indicar ao barqueiro qual ponto de parada querem descer.

Além de ser uma área de preservação ambiental, o Combu é uma forma de promover o ecoturismo e contribuir com o empreendedorismo das comunidades ribeirinhas, possibilitando que os visitantes realizem uma imersão na cultura paraense.

No Combu, tomar um banho de rio é um detalhe que evoca a sensação de lazer e refrescância, o que vem totalmente a calhar no calor da região. 

Um dos maiores atrativos do Combu é a sua rica produção local, que vai muito além da paisagem. A ilha é famosa pelo seu cacau de origem amazônica, e uma parada na "Casa do Chocolate" da Dona Nena (conhecida como Filha do Combu) é bem saborosa. Além do cacau, a ilha é uma importante área de produção de açaí. E açaí é a cara do Pará.

2. Tome um sorvete Cairu na Estação das Docas 

PANROTAS / Beatriz Contelli Sorvete de açaí com tapioca
Sorvete de açaí com tapioca
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Tradicional sorveteria Cairu PANROTAS / Beatriz Contelli
Tradicional sorveteria Cairu
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PANROTAS / Beatriz Contelli Estação das Docas
Estação das Docas
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1 Sorvete de açaí com tapioca 2 Tradicional sorveteria Cairu 3 Estação das Docas

A Estação das Docas é uma das paradas obrigatórias em Belém. O local recebe cerca de 1,5 milhão de visitantes por ano e congrega gastronomia, cultura, moda e eventos em 32 mil metros quadrados. 

Depois de conhecer cada loja e caminhar pela orla em um calor de 34ºC, nada melhor do que um bom sorvete. A franquia Cairu nasceu na capital paraense e se tornou referência em transmitir os sabores da Amazônia em sobremesas refrescantes.

Com diversos sabores, os visitantes podem degustar sorvetes de carimbó, cupuaçu, açaí com tapioca, menta, maracujá, entre tantos outros.

3. VISITE o novo Museu das Amazônias 

  • Entrada do Museu das Amazônias
  • Exposição Sebastião Salgado
  • Acervo com 200 fotografias de Sebastião Salgado
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  • Fotografia de indígena com interpretação na Língua de Sinais
  • Exposição traz o olhar do fotógrafo diante das comunidades indígenas
  • Museu das Amazônias no Complexo Porto Futuro II
  • Loja do museu

Aberto em outubro, o Museu das Amazônias já estreou com uma grande exposição do fotógrafo Sebastião Salgado. Com cerca de 200 imagens em preto e branco, resultado de sete anos de expedições pela região amazônica, a exposição propõe uma reflexão sobre a preservação da floresta e o papel das comunidades indígenas.

“Ajurí” é outra exposição aberta ao público, que valoriza o uso de materiais orgânicos típicos das Amazônias. A mostra também reúne oito instalações que mesclam pintura, fotografia, vídeo, escultura e experiências imersivas.

Localizado no Complexo Porto Futuro II, o Museu é um dos legados da COP30 em Belém, e tem o objetivo de mergulhar os visitantes na diversidade e nos saberes da Amazônia.

A visitação é gratuita, das 10h às 18h (fechado às quartas).

4. cores, aromas e sabores no Mercado Ver-o-Peso

PANROTAS / Beatriz Contelli Biscoitos, castanhas, geleias e o que mais preferir...
Biscoitos, castanhas, geleias e o que mais preferir...
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A variedade de cachaças também é grande PANROTAS / Beatriz Contelli
A variedade de cachaças também é grande
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PANROTAS / Beatriz Contelli São diversas barracas que geram emprego e renda
São diversas barracas que geram emprego e renda
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1 Biscoitos, castanhas, geleias e o que mais preferir... 2 A variedade de cachaças também é grande 3 São diversas barracas que geram emprego e renda

São quase 400 anos de história. O maior mercado a céu aberto da América Latina emana uma variedade de cores e aromas que despertam todos os nossos sentidos. No Ver-o-Peso, 20 mil pessoas circulam para comprar e vender peixes, frutas, ervas e artesanato (e também aquela cachacinha). 

Se desejar, ainda é possível experimentar ali mesmo os clássicos pratos de açaí com peixe frito, maniçoba e tacacá.

5. CONHEÇA o restaurado Mercado de São Brás

PANROTAS / Beatriz Contelli Mercado de São Brás restaurado
Mercado de São Brás restaurado
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PANROTAS / Beatriz Contelli Há diversas opções gastronômicas no local
Há diversas opções gastronômicas no local
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PANROTAS / Beatriz Contelli Gim com jambu edição especial para a COP30
Gim com jambu edição especial para a COP30
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1 Mercado de São Brás restaurado 2 Há diversas opções gastronômicas no local 3 Gim com jambu edição especial para a COP30

Inaugurado ainda em 1911, o Mercado de São Brás passou por um profundo processo de requalificação para se tornar um verdadeiro polo de gastronomia, comércio e lazer para a população. Agora, o local conta com cerca de 80 empreendimentos entre bares, lojas, restaurantes, docerias e serviços. 

O mercado, que recebeu um investimento de R$ 150 milhões, integra o conjunto de obras de preparação para a COP30, e ainda dispõe de sistema de climatização, acessibilidade e estacionamento para mais de 200 veículos.

6. PeÇA o menu degustação do Amazônia na Cuia 

PANROTAS / Beatriz Contelli Detalhe do Vatapá
Detalhe do Vatapá
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Amazônia na Cuia PANROTAS / Beatriz Contelli
Amazônia na Cuia
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PANROTAS / Beatriz Contelli Menu degustação Tradicional
Menu degustação Tradicional
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1 Detalhe do Vatapá 2 Amazônia na Cuia 3 Menu degustação Tradicional

Tradicional restaurante em Belém, o Amazônia na Cuia celebra a variedade de temperos da região com pratos regionais que vão desde unha de caranguejo e bolinho de maniçoba até vatapá e tacacá. 

Para quem não tem experiência com a gastronomia local, a sugestão é pedir o menu degustação, que acompanha cerca de seis pratos diferentes.

7. Assista a um espetáculo na Caixa Cultural 

PANROTAS / Beatriz Contelli Nova Caixa Cultural de Belém
Nova Caixa Cultural de Belém
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PANROTAS / Beatriz Contelli Apresentação do Conservatório Carlos Gomes
Apresentação do Conservatório Carlos Gomes
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1 Nova Caixa Cultural de Belém 2 Apresentação do Conservatório Carlos Gomes

A Caixa Cultural de Belém, também inaugurada em outubro, é a primeira unidade da Caixa Cultural na região Norte do País. O espaço, localizado na Estação das Docas, dispõe de três galerias, um teatro para até 250 pessoas e salas para oficinas.

Além de visitar exposições artísticas, os visitantes podem assistir a espetáculos musicais como os apresentados pelo Conservatório Carlos Gomes, o terceiro mais antigo do Brasil.

8. visite a Basílica de Nazaré 

PANROTAS / Beatriz Contelli Basílica de Nazaré
Basílica de Nazaré
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PANROTAS / Beatriz Contelli Interior da Basílica repleto de detalhes
Interior da Basílica repleto de detalhes
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PANROTAS / Beatriz Contelli Do lado de fora, diversas fitinhas com desejos dos devotos e placas com as graças alcançadas, principalmente de universitários
Do lado de fora, diversas fitinhas com desejos dos devotos e placas com as graças alcançadas, principalmente de universitários
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1 Basílica de Nazaré 2 Interior da Basílica repleto de detalhes 3 Do lado de fora, diversas fitinhas com desejos dos devotos e placas com as graças alcançadas, principalmente de universitários

Devido à magnitude da devoção do povo paraense por Nossa Senhora de Nazaré, a Basílica de Nazaré se tornou um lugar de acolhimento e de importante significado diante do papel da Igreja Católica no Brasil. 

A basílica é o ponto central do Círio de Nazaré, festa que reúne centenas de milhares de fiéis todos os anos no segundo domingo de outubro, sendo reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.

A PANROTAS viajou a convite da rede Vila Galé, que acaba de inaugurar um hotel em Belém, o Vila Galé Collection Amazônia.

Publicada em 04/11/2025 10:47 - Atualizada em 04/11/2025 11:11
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Conteúdos por

Beatriz Contelli

Jornalista formada pela Anhembi Morumbi com pós-graduação em Política e Relações Internacionais pela FAAP. Entrou na PANROTAS em 2019, com foco especialmente em Branded Content, e, desde 2024, atua como repórter da redação. 

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