
A Essência do Luxo OrientalJapão e Coreia do Sul
Hotelaria, gastronomia, cultura e atrativos de alto padrão nos destinos asiáticos
O Japão se tornou uma obsessão para o viajante de alto padrão do Brasil. São tantas camadas, cidades, experiências e atrativos dentro do país que as operadoras de luxo trabalham para tentar colocar o que há de melhor em suas prateleiras e fazer valer a longa jornada aérea até o histórico arquipélago no Pacífico.
A Teresa Perez Tours é uma dessas empresas. A operadora ousa a descobrir na prática algo para o qual nunca terá a resposta: desvendar a mágica, a fascinação que destinos como Tóquio e Quioto causam no turista. Ir ao Japão (e a Coreia do Sul também, mais tarde falaremos dela) é receber um upgrade de visão de mundo do qual nunca mais dá para se desfazer.

Por sua história milenar, pela distância geográfica, cultural, por ser totalmente diferente do Brasil, o Japão é tão sedutor. As ruas, as letras, o povo, a paisagem, o ritmo, os olhares, o tom... e a Teresa Perez, uma das maiores referências de Turismo de luxo do Brasil, sabe que não é preciso de respostas: basta o caminho para a descoberta, que é muito mais importante do que qualquer conclusão, e não por acaso a operadora fez do Japão o destino de seu principal guia neste ano.
Pouco antes de entrar em 2025, sete consultoras embarcaram com a operadora rumo a um longo famtour na Terra do Sol Nascente para mergulharem nas experiências japonesas (e coreanas) e voltassem prontas para encaminhar seus passageiros a esses tesouros culturais do Oriente, onde tradição e modernidade se entrelaçam harmoniosamente.
Ser guia de Turismo no Japão é uma tradição que pode passar por gerações. É tido como uma profissão artesanal, muito respeitada, que carrega normas, políticas. Tanto que na pandemia, com a escassez de trabalho, vários guias se aposentaram, e os DMCs se viram em uma crise de mão-de-obra, pois com tal rigor não se forma um guia de um dia para o outro. Até hoje, faltam espaços nos receptivos japoneses, embora não falte nos hotéis de luxo.
A Teresa Perez Tours, no entanto, conta com a parceria do Beauty of Japan. Além de veículos modernos e elegantes o receptivo tem entre as profissionais Reiko Sasaki, que faz jus à fama da profissão. Com seu português fluente, gentileza e eficiência, a japonesa foi diretamente responsável pela experiência das profissionais brasileiras na passagem pela Terra do Sol Nascente, assim como também pode ser para os clientes da Teresa Perez.
O verdadeiro luxo
Em um mundo onde o luxo muitas vezes se confunde com ostentação, o Japão emerge como um destino que ressignifica esse conceito. Não se trata de opulência vazia, mas de uma filosofia enraizada em valores como respeito, preservação e sofisticação discreta. Aqui, o verdadeiro luxo se manifesta na forma como o país se relaciona com sua história, seu espaço e o próximo. Uma harmonia entre tradição e modernidade que transcende o superficial e convida à reflexão.
Exuberância no Japão é cultivar o silêncio. O conceito Quiet Luxury, em que se valoriza a qualidade invisível é a essência do alto padrão japonês. Está na simplicidade sofisticada dos lenços e leques, das dobraduras, da precisão milimétrica de uma cerimônia do chá ou o cuidado meticuloso de um morador ao varrer a calçada. Quem tiver o olhar direcionado a esses elementos, terá seus dias perfeitos, ainda que em Tóquio, uma das mais populosas, conectadas e tecnológicas capitais do mundo. Pois no Japão, a manifestação do simples não é mero detalhe, mas integra uma estética minimalista, intencional e profundamente autêntica, que atrai viajantes em busca de significado, não de hashtags.
Para que seu cliente realmente aproveite o Japão, é preciso direcionar seu entendimento para o legado mais valioso do país. Um legado intangível, e, portanto, com o qual ele não precisa se preocupar, pois não pesará na bagagem de volta ao Brasil. Está no respeito ao espaço do outro, na priorização da comunidade e na compreensão de que cada ação impacta o todo.
Em um onsen (banho termal), por exemplo, a etiqueta rigorosa não é mero formalismo, mas um pacto coletivo de bem-estar. É uma sociedade que entende que preservar sua cultura é garantir que ela sobreviva – inclusive aos turistas. Isso, sim, é luxo: uma lição de como equilibrar tradição e modernidade sem perder a alma.
Em cidades como Tóquio, é bem raro encontrar cestos de lixo nas ruas e a guia Reiko explicou que (recomende a seu passageiro que ouça cada palavra que os guias têm a dizer) os caminhões de coleta não passam diariamente nas casas. No entanto, as ruas permanecem impecáveis, para que cada cidadão assuma a responsabilidade pelo próprio resíduo – guardando-o consigo até encontrar um local adequado para descarte. Esse senso de dever coletivo transforma algo mundano, como jogar fora uma embalagem, em um ato consciente de respeito ao espaço público e aos outros.

TRADIÇÃO
Nas estações de trem, a precisão dos horários e o silêncio nos vagões não são apenas eficiência, mas um acordo tácito deque o tempo e o espaço alheios merecem consideração. Lojas de bairro mantêm omiyage (lembranças) meticulosamente embaladas para presentear vizinhos, reforçando laços mesmo em uma metrópole movimentada. Nos hanami (festivais de contemplação das cerejeiras), multidões celebram sob as flores sem deixar rastros – porque a beleza compartilhada exige responsabilidade compartilhada. E artesãos mantêm técnicas dekintsugi (reparo de cerâmicas com ouro), mostrando que até o quebrado merece reverência.
Michelin e luxo tradicional
Mas claro, os símbolos convencionais de luxo estão presentes. Tóquio, por exemplo, lidera o ranking de restaurantes com estrelas Michelin (mais de 200), enquanto hotéis como o Mandarin Oriental Tokyo ou o Ritz-Carlton Kyoto oferecem hospedagens e serviços impecáveis.
Mas até os espaços convencionais carregam um DNA único: são experiências que mesclam excelência técnica com uma estética que honra a natureza e o silêncio. Um jantar em um sushi-ya estrelado não é apenas sobre o peixe fresco, mas sobre o ritual quase meditativo de preparo e apresentação.
Hospitalidade japonesa, Omotenashi
É tudo verdade quando lhe dizem sobre o quanto a hospitalidade japonesa é incrível. Eles têm até uma palavra para isso: Omotenashi. O tema vai muito além de simplesmente oferecer um bom serviço. É uma filosofia profundamente enraizada na cultura japonesa que se baseia em antecipar e atender às necessidades dos hóspedes ou clientes de coração, sem esperar nada em troca. Se eles não fazem ideia do que você precisando, recorrerão a amigos, colegas de trabalho, ao tradutor smartphone, ao que seja, para resolver. Se não conseguem, se decepcionam e pedem desculpas como se tivessem cometido um pecado.
Envolve sutileza, atenção aos detalhes, cortesia genuína e o desejo de proporcionar uma experiência única e memorável. Não se trata apenas de seguir um manual de atendimento, mas sim de um espírito de consideração e cuidado que emana naturalmente. Um luxo.
O preço da popularidade
O sucesso, porém, traz dilemas. Em Kyoto, onde turistas invadem templos seculares e perseguem gueixas como "atrações", a cultura local paga um preço. Medidas como taxas de acesso a áreas históricas e restrições em bairros tradicionais revelam um esforço coletivo para proteger o que é sagrado. O Japão não quer se tornar um zoológico de selfies. Preservar sua essência, afinal, é também um ato de luxo – um compromisso com a integridade que poucas nações conseguem sustentar em meio ao Turismo massificado.
TOURS IMPERDÍVEIS EM TÓQUIO
Como destaca a Teresa Perez Tours a seus clientes e consultores, Tóquio não é uma cidade, mas sim uma das 47 províncias do Japão, com status equivalente ao de um Estado brasileiro. Diversa e multifacetada, a metrópole de quase 14 milhões de habitantes vai muito além da difundida ideia da "mistura entre o novo e o antigo".
Estrangeiros que decidem fazer de Tóquio sua cidade têm dificuldade de falar sobre ir embora. Ao menos com quem a reportagem conversou ao longo do famtour, gerentes de hotéis, funcionários de restaurantes e até nas ruas. Os relatos são apaixonadamente encantados pela cidade, pelo país, por maior que sejam os desafios culturais e, sim, alguns relances de desconfiança com os ocidentais.
Como toda cidade global, Tóquio é um caleidoscópio mutante construído pelo esforço de gente de todas as partes do Japão – e do mundo. É também um dos maiores polos gastronômicos do planeta, com restaurantes altamente sofisticados dividindo espaço com pequeninas casas de lámen e balcões de sushi com seis ou oito lugares. O que todos têm em comum? O desejo de oferecer a seus clientes uma refeição inesquecível. Arte, moda, arquitetura, lazer: tudo pode ser visto e consumido na capital japonesa.
Tóquio é mesmo um mosaico vivo. Arte, moda, design, entretenimento e religião: tudo isso tem um lugar de respeito na capital japonesa.
SANTUÁRIO MEIJI
Concentre-se em seus sentidos logo ao chegar ao enorme portal que marca a entrada do Santuário Meiji, em Harajuku, para ter uma melhor ideia da dimensão do que está por vir. No outono, época do famtour da Teresa Perez, o local sagrado xintoísta exalava o cheiro do canforeiro na manhã cinza de Tóquio. O local é um testemunho da rica herança cultural do Japão, onde a devoção é respeitada independentemente do credo.

As flores do crisântemo em cor dourada no topo do portal se referem à Família Imperial Japonesa nesse espaço dedicado ao imperador Meiji (1852-1912) e à sua consorte, a imperatriz Shoken (1849- 1914). Localizado em uma área de 700 mil metros quadrados, quase duas vezes maior que o Vaticano, o santuário é formado por diversos edifícios, muitos deles inacessíveis ao público, cercados por mais de 120 mil árvores que dão vida ao local, contrastados por elementos tais como os estilosos barris de saquê, bebida que os xintoístas utilizam em cerimoniais para oferecer a seus deuses.

OMOTESANDO E RUA TAKESHITA
Próxima ao Santuário Meiji está Omotesando, uma avenida símbolo da moda em Tóquio. Com edifícios cada vez mais sofisticados nos quais há lojas dedicadas às principais casas da alta-costura mundial, esta área cheia de vielas é berço de alguns dos principais nomes da moda japonesa. Ali fica uma das mais instagramáveis atrações turísticas de Tóquio, a rua Takeshita, que atrai os adolescentes com roupas e acessórios kawaii (fofinhos). Atravessando a Avenida Meiji, as lojas ganham um perfil mais casuais e jovem, com marcas internacionais e também japonesas.
CRUZAMENTO DE PEDESTRES SÍMBOLO DE TÓQUIO
No filme Sempre ao Seu Lado, um cão da raça Akita esperava diariamente seu dono, o professor universitário vivido por Richard Gere, na estação de Shibuya, mesmo quando a morte o impediu de pegar o trem de volta. A estátua do cachorro restou em homenagem à história real e, se enxergasse, teria diante de seus olhos o maior cruzamento de pedestres do mundo, o cruzamento de Shibuya. Você já deve tê-lo visto na televisão.

Se o tempo estiver propício, uma dica é assistir ao pôr do sol no Shibuya Sky, cuja vista permite ver o Monte Fuji em dias claros. O ponto turístico fica próximo ao Santuário Meiji e a Omotesando, de maneira que é possível aproveitá-los no mesmo dia, como foi no famtour.
Ginza
Situar-se em Tóquio é absolutamente desafiador a quem visita a megalópole pela primeira vez (e provavelmente segunda e terceira). O contraste cultural e o sistema de escrita deixa tudo muito parecido à primeira vista, mas Ginza é Ginza. A elegância desta área que tem um dos metros quadrados mais caros do planeta é notável. Inspirado em Paris, o bairro conta com várias grifes fashion.
Basta tropeçar para dar de cara com uma Balenciaga, Bvlgari, Cartier, Celine, Dior, Fendi, Giorgio Armani, Givenchy, Gucci, Harry Winston, Loewe, Louis Vouitton Miu Miu, Montblanc, Omega, Prada, Rolex, Salvatore Ferragamo, Tiffany Saint Laurent, Valentino, Van Cleef & Arpels, e Versace. Ginza também tem uma concentração inigualável de restaurantes estrelas Michelin (cerca de 40 dos 183 de Tóquio), além de cafeterias, muitas delas surgidas depois de uma bem-sucedida ação de promoção do café feita pelo governo brasileiro nos anos 1930. Aliás, café virou uma obsessão no Japão.
Dois dos ícones de Ginza são o Edifício Wako, com sua torre do relógio, e o Ginza Place, um marco arquitetônico que lembra uma costura de vovó. Outro contraste que marca o bairro está no Edifício Nissan Crossing, onde estão expostos carros-conceito e outros itens da marca. Ginza também é a meca das lojas de departamento, como a Uniqlo, que têm vários andares com marcas e produtos diversos. Não deixe de visitar os subsolos para conhecer os doces e as charmosas marmitinhas para comer em casa. Dentro e fora dessas lojas, as maiores marcas do mercado se encontram lado a lado no bairro.

MERCADO EXTERNO DE TSUKIJI
A poucos minutos de caminhada a partir do famoso Cruzamento de Ginza, chega-se ao bairro de Tsukiji, antigo lar do mercado que ganhou o apelido de “Celeiro de Tóquio”. Pelas ruas e becos do Mercado Externo de Tsukiji, é possível explorar os ingredientes fundamentais da culinária japonesa e experimentar frutos do mar fresquíssimos nas bancas espalhadas pelo local. Para quem prefere uma refeição mais tranquila, há também várias opções de restaurantes.
É ali que o sushi no estilo edomae segue preservado em sua forma mais autêntica. Utensílios de cozinha, como facas e peças de cerâmica, também fazem sucesso entre os visitantes e podem ser encontrados por preços acessíveis.
Toyosu Market
O Mercado de Toyosu, que em 2018 substituiu o histórico Mercado de Tsukiji, se tornou o mercado central de peixes de Tóquio. É conhecido por seus leilões de atum, que vende cortes milionários do peixe: o recorde é um atum de 278 quilos, que alcançou US$ 3,1 milhões. Localizado na baía de Tóquio, o mercado modernizado mantém a tradição dos leilões, mas em um ambiente mais industrial comparado ao charme pitoresco de Tsukiji, que funcionou por mais de 80 anos.
As brasileiras no famtour da Teresa Perez tiveram o privilégio de poucos: acompanhar um chef local em sua trajetória na loucura do "andar de baixo", onde se vende os peixes frescos adquiridos pelos peixeiros no também mundialmente leilão, realizado na madrugada. Até o DMC Beauty of Japan, um dos mais exclusivos no país, tem certa dificuldade de conseguir o acesso que as brasileiras tiveram.
Dentro do mercado, há uma variedade de restaurantes e sushi bars que servem peixes e frutos do mar fresquíssimos. Muitos deles são operados por chefs renomados, proporcionando uma autêntica experiência gastronômica japonesa. Além dos produtos alimentícios, o mercado possui lojas que vendem utensílios de cozinha, facas de chef, e souvenires relacionados à culinária japonesa. É um ótimo lugar para comprar presentes e itens únicos, e não teve brasileira voltando sem carregar ao menos uma sacola. Lá também é possível ter aulas de sushis, do mais básico ao avançado.
Asakusa é um dos bairros mais emblemáticos de Tóquio, famoso pelos portões e pelas estruturas vermelhas do Senso-ji, o templo budista mais antigo da capital. Erguido no ano 645, sua história está diretamente ligada ao rio Sumida, um dos mais relevantes da cidade. Foi em suas águas que dois pescadores encontraram uma imagem da deusa Kannon, símbolo da compaixão, transformando a região em um destino de peregrinação. Ainda assim, o espiritual e o mundano coexistem harmoniosamente por ali. Às margens do rio, tornou-se tradição celebrar a floração das cerejeiras no Parque Sumida, no início da primavera. O local também foi palco do surgimento dos famosos festivais de fogos de artifício, marcantes no verão japonês. No último sábado de julho, multidões se reúnem para assistir ao espetáculo pirotécnico, uma tradição que encanta desde o século 18.

O Templo Senso-Ji é um dos marcos mais icônicos da cidade e oferece uma experiência cultural rica e envolvente para os visitantes. O complexo do templo é composto por vários edifícios, incluindo o Kaminarimon, ou Portão do Trovão, facilmente reconhecível por sua enorme lanterna vermelha e estátuas protetoras.
Mas francamente, o local serve mais para um passeio a fim de provar uns sorvetes e quitutes diferenciados e levar a lembrancinha para a família do que para realmente se aprofundar no lado espiritual do budismo. Mas como souvenires são parte da experiência, o passeio foi mais do que válido.
Palácio Imperial
Vale uma visita, de preferência pela manhã, ao Palácio Imperial, um símbolo histórico e cultural do Japão, margeado por belos jardins de natureza e arquitetura típicas. Embora o interior do palácio não esteja aberto ao público, estar na praça em frente ao local.
O local abrigava o antigo Castelo de Edo, que foi a residência principal dos xoguns Tokugawa. Quando em 1868 o poder foi transferido ao imperador, Tóquio foi nomeada capital do Japão, para nunca mais perder esse título, e o Palácio Imperial, embora reconstruído tantas vezes, se tornou a principal referência política do país asiático em termos de localização.
O Jardim Leste, um dos mais belos da capital japonesa, é aberto regularmente ao público. No início de abril, a florada das cerejeiras, que se derramam como cachoeira pelo fosso, deixa ainda mais bela a área conhecida como Chidorigafuchi e atrai turistas e locais.
Ueno
Quem caminha pelo Ameya Yokocho logo percebe o clima popular e acessível que define Ueno. Surgido como um mercado informal no período pós-Segunda Guerra Mundial, o Ameyoko – nome pelo qual é chamado pelos moradores – se estende ao longo da linha do trem, oferecendo desde alimentos e roupas até artigos de higiene e joias, como pérolas. A poucos minutos dali está o Parque de Ueno, um dos locais históricos mais importantes de Tóquio. Com 500 mil metros quadrados e mais de 8 mil árvores, o parque abriga templos, santuários, um grande lago e vários museus. Entre eles, destaca-se o Museu de Arte Ocidental, instalado em um edifício projetado por Le Corbusier e reconhecido pela Unesco como Patrimônio Mundial. Para completar, o parque ainda possui uma avenida ladeada por cerejeiras, transformando-se em um dos pontos mais encantadores e concorridos da cidade durante o florescer da primavera.

teamLab para toda família
Todas as gerações podem se divertir e se encantar com TeamLab Borderless. Museu de arte digital interativo, onde as fronteiras entre o visitante e a obra de arte se dissolvem, este playground sensorial desafia percepções e nos colocam diretamente em um futuro de combinação entre arte e tecnologia. O atrativo fez história ao entrar no Guinness como o museu individual mais visitado de todos os tempos, com uma experiência que invoca as tradições japonesas.
Cerâmica com ouro
Taku Nakano é um ceramista japonês contemporâneo que está redefinindo a arte da cerâmica, combinando tradições milenares com técnicas inovadoras. Sua obra é caracterizada por uma estética única, na qual repara peças quebradas com ouro. Ele pode ser o professor de seu cliente em Tóquio, como foi das consultoras parceiras da Teresa Perez Tours no fam.

Monte Fuji
O Monte Fuji, um dos símbolos mais icônicos do Japão, pode ser avistado de diversas regiões do país, especialmente em dias claros, incluindo Tóquio, Hakone, Kawaguchiko e até Yokohama. Para aproveitar ao máximo esse ponto turístico, recomenda-se visitar a região dos Cinco Lagos de Fuji (Kawaguchiko, Yamanakako, Saiko, Shojiko e Motosuko), onde é possível admirar o vulcão refletido nas águas, fazer trilhas ou até escalar (durante a temporada oficial, de julho a agosto). Além disso, parques como o Chureito Pagoda oferecem vistas deslumbrantes, especialmente durante o outono e a primavera, quando a paisagem ganha cores vibrantes. Planejar a visita no início da manhã ou no pôr do sol garante as melhores fotos e uma experiência inesquecível.
Novos sabores
Nem sushi, nem sashimi. As refeições tradicionais mais indicadas pelo Beauty of Japan em Tóquio são pratos quentes e cheios de pequenas porções. Dessas portinhas nas quais você não se imagina o que possa haver dentro. Prepare o Google Tradutor, ou então tenha a sorte de contar com uma guia como Reiko Sasaki, pois caso contrário chega a ser difícil saber o que está se comendo.
A atenção pelo ingrediente e a minúcia não decepcionam. Esteja aberto ao novo, tire os estigmas da cabeça. Você não foi ao outro lado do mundo para comer cream cheese. Aprenda e se delicie.
No famtour, impressionaram também os almoços e jantares nos hotéis em que as agentes de viagens se hospedaram. Os mais apreciados foram os omakase no Ritz-Carlton Tokyo e Ritz-Carlton Kyoto. Omakase significa "deixe por sua conta" ou "confiamos em você", indicando que o cliente confia no chef para escolher os pratos a serem servidos. É uma experiência gastronômica onde o cliente deixa o menu nas mãos do chef, que seleciona os ingredientes mais frescos e cria uma sequência de pratos baseada na sua expertise e criatividade.
Não deixe de ir também aos izakayas. "O lugar onde o saquê está" é a definição literal da palavra que ficou simbolizada por esses locais que são "pubs ao estilo japonês". Diz-se que tudo se iniciou nas antigas vendinhas de arroz que comercializavam também o saquê. No começo, era tudo meio improvisado, mas hoje em dia o izakaya é um verdadeiro espaço gastronômico onde se pode provar o melhor da comida japonesa em pequenas porções. Das fatias de peixe cru (sashimi) até os karaage – o frango a passarinho local –, tudo é preparado com esmero para acompanhar o principal, as bebidas. Uma dica é ir ao Gonpanchi Nishi-Azabu, famoso por inspirar cena do filme Kill Bill, oferece uma combinação única de autenticidade e ambiente estiloso e internacional. A atmosfera é acolhedora e a culinária requintada. Vá de saquê para uma experiência memorável, esteja aberto para novos sabores e divirta-se.
Tax Free e compras
O Japão tem um programa de isenção de impostos sobre o consumo de vários bens de consumo. A maioria dos itens sai com desconto de 10%, aplicado ali mesmo no balcão da loja. Estrangeiros são elegíveis, mas é importante que se apresente, no estabelecimento comercial, o passaporte com o carimbo de entrada, que se consegue no aeroporto, no desembarque, portanto não use os portões automáticos de imigração, pois neles o passaporte não é carimbado.
Com o iene enfraquecido em relação ao dólar, comprar no Japão está bem favorável no momento ao brasileiro. Eletrônicos, vestuário e itens de decoração estão entre os produtos com preços competitivos, muitas vezes até mais baratos em relação aos Estados Unidos.
Hotéis em Tóquio
Entre hospedagens e site inspections, as agentes de viagens convidadas pela Teresa Perez Tours em Tóquio conheceram alguns dos principais hotéis de luxo de Tóquio, e consequentemente do mundo, visto que a capital do Japão é reconhecida pela sua arte em receber com sofisticação e elegância. Veja alguns destaques:
The Tokyo Edition, Ginza
Ser um hotel novo, com pouco mais de um ano, é apenas uma das vantagens do The Tokyo Edition, Ginza. Localização aqui é o grande trunfo. O hotel da Marriott fica em uma rua arborizada no coração de Ginza, um dos principais bairros de Tóquio. Imagine uma renomada grife internacional e dificilmente Ginza não a terá em suas ruas. Tem muitos hotéis próximos a Ginza, mas não tão bem colocados assim no bairro.
Com uma brasserie moderna com toque japonês, uma variedade de conceitos inovadores de bares, incluindo o único bar de coquetéis focado em ponche do Japão e o primeiro bar de vinhos naturais de Ginza, além de 86 quartos e suítes espaçosos — o hotel boutique de 14 andares tem em seu rooftop um refúgio verde e aconchegante para um café, um drinque e uma celebração.
Bvlgari Hotel Tokyo
O Bvlgari Hotel Tokyo está localizado em uma área altamente central e conveniente, a uma curta distância de algumas das melhores atrações da cidade. O nono hotel da marca tem 98 quartos e suítes foi aberto no ano passado e, mais do que belas vistas, quartos e amenidades, contam com uma alta eficiência de serviço, experiências personalizadas, bela decoração e alta gastronomia, incluindo Il Ristorante - de Niko Romito, que possui uma estrela Michelin, Sushi Hoseki, Bvlgari Bar, Bvlgari Lounge, Bvlgari Dolci e Spa Bvlgari.
A glamurosa marca italiana chega à capital japonesa com espaço que alia sua já conhecida elegância romana com o detalhismo e o minimalismo local. Os quartos e suítes têm atmosfera aconchegante e design contemporâneo, além de proporcionarem uma vista sensacional que alcança as áreas verdes do Palácio Imperial.
The Ritz-Carlton Tokyo
Lá se vão 16 anos desde a abertura do The Ritz-Carlton Tokyo, mas até hoje o hotel permanece como uma das propriedades de luxo mais procuradas da capital japonesa. Localizado em Roppongi, integrado com um centro de compras de alto padrão, o hotel de 345 apartamentos se destaca pela alta experiência do Ritz-Carlton Club, um retiro privado para experimentar jornadas culinárias únicas e encontros e experiências personalizados, com destaque para o Héritage by Kei Kobayashi e Hinokizaka.
O Tokyo Midtown, prédio em que o hotel se localiza, é um marco da arquitetura contemporânea em Tóquio. Dentro dele há um centro de compras refinado e diversificado e, ao redor, há um parque público repleto de áreas verdes, onde está localizado o espaço de arte 21_21 Design Sight, projetado por Tadao Ando e inspirado no universo da moda de Issey Miyake. As acomodações seguem a estética e a tradição cultural do Japão, com um design que une de forma harmoniosa influências orientais e ocidentais.
The Peninsula Tokyo
Um dos hotéis mais elegantes de Tóquio, o The Peninsula Tokyo está situado ao lado do Palácio Imperial. Das suítes localizadas nos andares superiores, é possível admirar uma vista panorâmica impressionante de uma das regiões com maior valor histórico do país. O hotel abriga ainda alguns dos restaurantes mais renomados da cidade, além do Península Spa, que há nove anos consecutivos recebe a pontuação máxima da Forbes em sua categoria. O próprio hotel também figura na prestigiada lista da revista americana desde 2013, sempre com a avaliação mais alta.
Pegue o trem bala rumo a Kyoto
Para chegar a Kyoto, as paisagens do caminho e o meio de transporte são um atrativo turístico absolutamente diferenciados se você optar por um trem bala. O mundialmente famoso Shinkansen pode chegar a 320 quilômetros por hora e desde 1964, quando foi introduzido, mudou o panorama da mobilidade e da economia do Japão não apenas por reduzir o tempo de viagem entre as principais cidades do país insular, mas estimular o Turismo e o desenvolvimento da nação. O famtour da Teresa Perez embarcou de primeira classe e não faltaram conforto, serviço e belas vistas no trajeto.
Pouco mais de duas horas depois do embarque, a chegada mostrou porque a estação ferroviária de Kyoto é tão famosa. Com arquitetura moderna, projetada pelo idolatrado arquiteto Hiroshi Hara, o local é mais do que um hub intermodal, é um complexo comercial, com hotéis e uma plataforma de observação com vistas panorâmicas da cidade.
O anagrama perfeito
Tokyo e Kyoto é um anagrama perfeito. Compartilham as mesmas letras, mas refletem experiências totalmente distintas que ainda assim se entrelaçam. Depois de iniciar a viagem pela vibrante capital do Japão, um epicentro de modernidade, com arranha-céus imponentes, tecnologia avançada e uma vida urbana pulsante, o visitante, em Kyoto, é contrastado com uma cidade que preserva a essência histórica e cultural do Japão, seus templos antigos, jardins zen e tradições seculares.
Essa dualidade entre o novo e o antigo, o futurístico e o tradicional, cria um Japão onde as experiências, de fato, se embaralham e criam uma imersão completa em todas as facetas dessa nação única.
Antiga capital do Japão, status que manteve por mais de mil anos – de 794 a 1868 –, Kyoto é a pura representação da essência do país. Com algumas das universidades mais prestigiadas do mundo, atrai um público jovem, especialmente visível ao longo das margens do Rio Kamo, que atravessa a cidade.
Kyoto é ainda um centro gastronômico de destaque: pequenos restaurantes comandados por chefs inovadores ocupam construções antigas, trazendo novo significado a elas. A cidade também pulsa com uma rica vida cultural, liderada por alguns dos museus mais relevantes do Japão, embora vá muito além deles.


Templo xintoísta
Em Kyoto, mergulhe de vez no xintoísmo ao conhecer o templo Fushimi Inari Taisha, um dos mais reverenciados do Japão. Um local muito sagrado, mas não menos fotogênico, e que por isso reúne tantos visitantes a fim de tirar umas fotos e - por que não? - fazer alguns dos rituais em busca de um pouco de sucesso e boa sorte. Seus grandes e pequenos portais são doados por indivíduos ou empresas em agradecimento e boa sorte. O resultado são impressionantes portões em tons avermelhados e protegidos por estátuas de raposas, protetoras do local.
Uma reverência ao saquê
Lá, você também pode transformar para sempre a maneira que bebe saquê ao conhecer a destilaria típica, artesanal, Tokubei Masuda. Passeios especializados em vinho existem às centenas pelo mundo, e o enoturismo não deixa de ser algo especial, mas ver o processo de produção desta bebida símbolo da cultura e da história dos japoneses é algo bem exclusivo que pode ser vivido neste tour.
Os visitantes têm a oportunidade rara de aprender sobre o processo de fabricação, muitas vezes guiados pelo próprio presidente da 14ª geração, Tokubei Masuda, que compartilha histórias e conhecimentos sobre a cultura do saquê. A pequena fábrica foi fundada e está em atividade desde 1675. Curiosidade: o guia condutor do tour é o herdeiro da família que, quando seu pai morrer, terá de assumir o nome do progenitor, trocando inclusive na certidão e em seus documentos. Tradição familiar.

Gueixas e cerimônia do chá
Kyoto é o local perfeito para avançar algumas casas no conhecimento da teia de complexidade cultural japonesa. Lá é o palco perfeito para dois desses elementos: cerimônia do chá e encontro com as gueixas.
Na cerimônia do chá, não existem bastidores, de maneira que os preparos para o serviços são feitos na frente dos convidados. Mesmo quem não tenha o costume de tomar chá fica com vontade de provar ao ver o esmero na preparação da bebida. Som, cheiro, cores, técnicas: do ambiente às louças, tudo é pensado para oferecer uma experiência acima das expectativas. Um mestre na preparação da bebida guia o grupo por meio de rituais e filosofias desta arte milenar.
Com toda a seriedade e intensidade japonesas, o sensei explica por que essa prática é enraizada na cultura local e meticulosamente prepara, ensina e oferece o matcha, uma iguaria secular influenciada pelo budismo zen. Circulado por um jardim meticulosamente cuidado, o ambiente interno oferece decoração simples e elegante, tal como é a postura do mestre do chá.
Postura é também tudo o que as gueixas têm. É mais impactante do que parece ver uma gueixa frente a frente pela primeira vez, e as parceiras da Teresa Perez Tours no famtour não esconderam o fascínio e o encanto com o momento. Com a oportunidade oferecida pelo DMC Beauty of Japan de jantar com as artistas, ninguém pode se conter. Autorizadas a fazer perguntas e traduzidas pela guia japonesa, as agentes de viagens não foram embora com nenhuma dúvida sobre o universo das gueixas. Ao longo do jantar ainda teve apresentação com música, dança e até joguinhos típicos.
Curiosidades sobre gueixas, gueikos e maikos:
- Gueixas e Gueikos são basicamente a mesma coisa: artistas tradicionais japonesas que se expressam de diversas formas, incluindo dança, música e entretenimento. A nomeação é diferente conforme a região do país. Em Kyoto, são gueikos. O grupo estava, portanto, diante de gueikos.
- E as maikos? As maikos são o que nós leigamente acreditamos ser gueixas: garotas com quimonos mais coloridos e elaborados, penteados ornamentados com flores e longas faixas (obis), e maquiagens mais "extravagantes", como o rosto pintado de branco. Mais maduras, as gueixas vestem quimonos sóbrios e elegantes.
- O treinamento de uma maiko pode durar até cinco anos, durante os quais ela aprende diversas artes tradicionais japonesas, como dança, música, canto e a arte da conversação. Este treinamento rigoroso começa na adolescência e é intensamente disciplinado.
- Elas geralmente vivem em casas de gueixas durante seu treinamento e carreira. A okiya fornece suporte financeiro e logístico, e em troca, as maikos e gueixas entregam uma parte de seus ganhos para a casa. A garota de 16 anos que se sentou com o grupo só vê sua família uma vez por ano, o que para ela é a parte mais difícil nesta vida.
- Relacionamento: Gueixas não podem se casar. Elas até têm liberdade para fazê-lo, mas essa decisão implica a saída da profissão. Tradicionalmente, elas dedicam suas vidas ao aperfeiçoamento das artes e entretenimento.
- Preservação Cultural: As gueixas e maikos são vistas como guardiãs das tradições culturais japonesas. Elas desempenham um papel crucial na preservação e transmissão de artes performáticas tradicionais, bem como em manter vivas as práticas culturais centenárias.

Kyoto sob pedais
Percorrer Kyoto em um tour de bicicleta é uma maneira excelente de apreciar a cidade de uma perspectiva diferente. O Ritz-Carlton da cidade japonesa, um dos hotéis mais apreciados pelos viajantes de alta renda brasileiros no Japão, dá essa oportunidade imperdível para quem visita a cidade. Acorde cedinho para admirar os rios e parques pelas ciclovias dessa cidade tão convidativa para colocar os pés no pedal.
O passeio de bicicleta permite explorar os encantos de Kyoto de forma relaxada e ao seu próprio ritmo, passando por pontos históricos, templos serenos e ruas tradicionais. Curiosidade: uma nova lei nacional no Japão impede que os ciclistas utilizem o celular e usem fones de ouvido enquanto pedalam. Essas e outras orientações foram transmitidas pela equipe do Ritz-Carlton Kyoto, que garante um itinerário bem planejado e proporciona a melhor experiência aos hóspedes, com bicicletas impecáveis.
Templo dourado
Em Kyoto, visita também mais alguns belos atrativos do destino, como o tão fotogênico templo dourado. Nomeado Kinkaku-ji, esse é um dos locais mais icônicos e visitados do destino.
Originalmente construído como a vila de descanso do shogun Ashikaga Yoshimitsu no final do século XIV, o templo foi transformado em um complexo zen após sua morte. Revestido com folhas de ouro puríssimo nos seus dois andares superiores, o templo brilha intensamente, refletindo sua magnificência nas águas serenas do Lago Espelho (Kyōko-chi), criando uma imagem de opulência etérea. A paisagem ao redor, como tudo nesse país incansável de detalhes, é meticulosamente projetada e complementa a estrutura dourada, criando uma cena de serenidade e beleza que captura a essência da estética japonesa.
Floresta de Bambu de Arashiyama

Para tirar lindas fotos e conhecer um pouco mais da cultura japonesa, conheça a Floresta de Bambu de Arashiyama, um bosque natural encanta os visitantes com seus milhares de bambus altos e esguios que parecem tocar o céu. Caminhar pelas trilhas sinuosas do bambuzal proporciona uma experiência sensorial única.
Hotéis de luxo em Kyoto
RITZ-CARLTON KYOTO
Dito pelas consultoras convidadas pela Teresa Perez Tours como um dos hotéis preferidos de seus clientes, o Ritz-Carlton Kyoto é bem contrastante com o de Tóquio, onde elas passaram o mesmo tempo. As experiências foram bem distintas: enquanto o da capital japonesa fica no topo de um arranha-céu em um bairro de vida noturna e centro de compras, o hotel em Kyoto oferece uma experiência mais serena e intimista, mantendo as características do destino e do distrito onde está localizado.

O design do Ritz-Carlton Kyoto é uma homenagem à arquitetura tradicional japonesa, incorporando materiais locais como madeira e pedra, jardins zen e obras de arte inspiradas na cultura nipônica.
Seus quartos e suítes primorosamente decorados proporcionam lindas vistas do rio e das colinas circundantes, enquanto seus restaurantes premiados celebram a culinária local com ingredientes frescos e apresentações requintadas. O serviço atencioso e personalizado, fiel à filosofia omotenashi, e garante uma estada memorável, imergindo os hóspedes na rica cultura e beleza de Quioto com o mais alto padrão de conforto e requinte.

THE MITSUI KYOTO
Localizado em uma propriedade com quase 250 anos de história, testemunha de parte da era do xogunato, o The Mitsui Kyoto foi inaugurado em novembro de 2020 como o hotel símbolo da marca no Japão. Os princípios de harmonia, hospitalidade e estética, tão centrais na cultura japonesa, estão presentes em todos os ambientes do hotel. É o único na região de Kansai a ostentar três chaves Michelin e a classificação de 5 estrelas no Forbes Travel Guide.
No Thermal Spring Spa, os visitantes têm à disposição quatro salas de tratamento e dois Onsens. A proposta do hotel é unir, com perfeição, o respeito pela tradição e o olhar voltado para a modernidade – algo que o Japão sabe fazer como poucos. No pátio e na fachada, é comum encontrar elementos históricos, como o portão principal, com mais de três séculos de existência e originalmente parte do Palácio Imperial de Kyoto, além de antigas lanternas de pedra que remontam ao período do xogunato.
Curiosidades e Dicas Essenciais
Coma na rua, mas parado
No Japão, comer enquanto caminha é malvisto. Além de ser considerado falta de educação, há poucas lixeiras nas ruas - então, se comprar um lanche, coma no local ou guarde o lixo para descartar em casa ou em uma loja de conveniência.
Descalce
Em casas, pousadas e restaurantes tradicionais e até em alguns provadores de lojas é obrigatório tirar os sapatos. Andar calçado nesses lugares é tão grave quanto fumar em áreas públicas. Aliás, fumantes, fumar é só em fumódromos.
Não me toque
O jeito japonês de cumprimentar é com uma reverência. Evite contato físico, pois pode ser considerado invasivo.
Sinal vermelho
Mesmo sem carros por perto, os japoneses respeitam rigorosamente os sinais de pedestre. Atravessar no vermelho pode render uma bronca ou multa.
Nada de Gorjetas
Dar gorjeta não faz parte da cultura japonesa e pode até ser visto como ofensivo. Se quiser agradecer um serviço, um simples "arigatou gozaimasu" (muito obrigado) basta. Na hora de passar dinheiro ou cartão, use as duas mãos - é mais educado.
Silêncio no Transporte Público
Falar alto ou no celular em trens e metrôs é falta de educação. Mantenha o tom de voz baixo e, se for ouvir algo, use fones de ouvido.
Lixo é responsabilidade de cada um
Como há poucas lixeiras públicas, leve seu lixo consigo até encontrar um local adequado (como lojas de conveniência).
Konbini Salvam
Lojas como 7-Eleven, FamilyMart e Lawson têm lixeiras para clientes e são ótimas para descartar resíduos.
Japão, o destino do momento no Brasil
Os brasileiros têm uma forte afinidade por viagens ao Japão devido a uma combinação de fatores históricos, culturais, sociais e econômicos. Aqui estão as principais razões:
Fim do visto
Desde setembro de 2023, o Japão deixou de exigir vistos para brasileiros, derrubando barreiras importantes, pois conseguir o documento exigia investimento e uma burocracia que não era tão simples assim, sobretudo devido às barreiras linguísticas.
Câmbio
Iene, a moeda japonesa, está desvalorizado comparado com os anos pré-pandemia. O Japão se tornou esse país de primeira linha com preços competitivos em comparação com Europa e Estados Unidos, muito embora os voos, pela distância, tendam a ser mais caros.
Influência cultural
Os pais que curtiam Tokusatsu, Jaspion e Ultramen hoje observam as novas gerações fanáticas por mangá, animê e seus desdobramentos. Para muitas famílias brasileiras, o desejo já não gira mais em torno de visitar o Mickey Mouse... Assim como acontece com os filmes e animações dos Estados Unidos, as produções japonesas também refletem os princípios daquela cultura e contribuem para disseminar a percepção de que, mesmo surgida em meio a tanta complexidade, ela tem muito a oferecer em termos de aprendizado.
Laços Históricos e Diáspora Japonesa no Brasil
Imigração Japonesa: A partir de 1908, milhares de japoneses migraram para o Brasil, especialmente para trabalhar em fazendas de café. Hoje, o país abriga a maior comunidade de descendentes japoneses fora do Japão (cerca de 1,5 a 2 milhões de pessoas).
Conexão Familiar: Muitos brasileiros com raízes japonesas viajam para visitar parentes, participar de cerimônias ancestrais ou explorar sua herança cultural.
Segurança e Infraestrutura
O Japão é conhecido por sua segurança, limpeza e eficiência, fatores que atraem turistas de países com desafios socioeconômicos, como o Brasil.
Distância
Viajar ao Japão é visto como uma experiência única, muitas vezes associada a prestígio. A distância geográfica e o custo elevado também conferem um caráter de "viagem dos sonhos".
Eventos e Promoção Turística
- Festivais culturais no Japão (como o Brazil Fest em Tóquio) e promoções governamentais (como o *Cool Japan*) incentivam a visita de brasileiros.



Coreia do Sul


Um voo de aproximadamente duas horas separa o Japão da Coreia do Sul e duas experiências bem distintas podem ser vividas nesses países. A Coreia do Sul busca aproveitar da popularidade do entretenimento coreano, como os doramas na Netflix, o cinema e o K-Pop, para atrair mais brasileiros. Visitantes internacionais se inspiram nas obras e desejam viver um pouco do estilo de vida do país.
Seul, Busan, Jeju Island, patrimônios da Unesco, cerimônia do chá, vilas Hanok, gastronomia típica e a grande oferta de spas e terapias típicas de bem-estar estão entre os principais atrativos deste país, que nos últimos anos vem fazendo do Turismo internacional uma importante fonte de receita em sua economia, e seu investimento em feiras como ILTM não deixam dúvidas.
O principal hotel de luxo de Seul é o Four Seasons, um verdadeiro resort urbano que, como todo bom hotel cinco estrelas, está pronto para mimar os hóspedes com seu spa de alta qualidade. Impressiona também o tamanho da academia, de 815 metros quadrados e aberta 24 horas com equipamentos de cardio, musculação, pilates e até uma área de golfe virtual. O esporte é uma febre na Coreia do Sul.
Se Seul é uma cidade que abraça toda família, o Four Seasons é o hotel de luxo ideal para as viagens multigeracionais na capital sul-coreana. Os hóspedes começam tomando um café da manhã no gigantesco buffet do hotel, que impressionou as consultoras da Teresa Perez Tours, e partem para fazer as atividades que Seul tem para todas as idades: aulas de K-Pop para os mais novos, skin care, esportes e cultura para os mais velhos. Eles só vêm a se reencontrar no jantar.
Palácio Gyeongbok
Do Four Seasons, é possível observar o Palácio Gyeongbok, o mais icônico de Seul. Lá fica um dos principais passeios de lazer da cidade: vestir o hanbok, o mais tradicional dos trajes coreanos, e adentrar no palácio para ouvir toda a história do local e consequentemente do país. O parceiro da Teresa Perez no famtour foi o Kim's Travel.
Além de explorar os pavilhões, salões e jardins, é possível assistir brevemente à troca da guarda real, que é uma recriação colorida e cerimonial que acontece na entrada principal.
Bukchon Hanok Village
O Bukchon Hanok Village é um bairro histórico que abriga centenas de casas tradicionais coreanas datadas da dinastia Joseon. Contrastando com os arranha-céus, muitas dessas casas funcionam como centros culturais, pousadas, restaurantes, casas de chás e... lojinhas de produtos típicos, onde o grupo ficou algum tempo. Os preços são bem justos.
Mercado Gwangjang
Famoso pela comida de rua, o Mercado Gwangjang foi o local escolhido para o almoço. A atmosfera do local é única. Seus corredores ficaram lotados sobretudo após a febre que as séries de comida de rua na Netflix se tornaram, com capítulos dedicados a seus estabelecimentos. Caldeirões ferventes se misturam a exposição de vários ingredientes locais e da tradição coreana, revelando uma verdadeira mistura de cores, aromas e, mais importante, sabores. Do doce ao picante, provar as iguarias do Mercado Gwangjang é ter a certeza de que não está caindo em uma cilada turística.
A comida coreana é bem apimentada e traz diversos ingredientes bem diferentes dos nossos no Brasil. Teve Tteokbokki (bolinhos de arroz em molho picante), Sundae (salsichas de sangue recheadas com macarrão de arroz), Mayak Gimbap (pequenos rolinhos de arroz embrulhados em alga), Bindaetteok (panquecas fritas de feijão) e até "polvo-vivo". Brinde com dois drinques clássicos coreanos feitos de arroz: soju e makgeolli.

Templo Jogyesa
Um passeio interessante em Seul é o Templo Jogyesa, o centro do budismo da Coreia do Sul, um país amplamente cético, mas com um panorama religioso diversificado, refletindo uma rica tapeçaria de crenças e práticas. A liberdade religiosa é garantida pela constituição, permitindo uma convivência pacífica entre diferentes crenças. Segundo a guia da Kim's Travel, 50% do país é agnóstica, e o restante se divide principalmente em budismo e cristianismo, este último com a maioria entre os crentes.
Biblioteca Starfield
A imponente Biblioteca Starfield, situada no coração do sofisticado COEX Mall, surge como um verdadeiro oásis de cultura e design para quem aprecia luxo. Com seus altos paredões repletos de livros, iluminados pela luz natural que entra pelo teto de vidro, o espaço cria um ambiente inspirador e elegante, perfeito para momentos de leitura. Para os turistas mais exigentes, a biblioteca não só oferece um acervo vasto e diversificado, incluindo seções com obras internacionais, mas também um ambiente tranquilo e esteticamente agradável, ideal para uma pausa relaxante entre as compras e a agitação urbana de Seul.
Korean Folk Village
Em Gyeonggi, próximo a Seul, fica o Korean Folk Village. Por meio de uma recriação de uma antiga vila coreana, os visitantes vivem uma imersão na cultura e nas tradições coreanas. Exposições históricas, como de ferramentas agrícolas, meios de habitações e até instrumentos de tortura, elas entenderam um pouco mais sobre um povo de costumes tão distantes dos nossos. Uma rápida apresentação folclórica de homens instrumentistas e mulheres ornamentadas com leques é o ponto alto do passeio.
Forte Hwaseong, em Suwon
Ali nas proximidades fica Suwon, uma cidade atualmente de economia e população centradas na gigante tecnológica Samsung e outras empresas, mas que também mantém vivo um grande capítulo da história sul-coreana por meio do forte Hwaseong. A fortificação separa os centros novo e antigo da cidade. Foi construída entre 1794 e 1796 sob o comando do Rei Jeongjo, após um meticuloso planejamento do monarca, que gostaria de transferir a capital do país de Seul para a cidade.
Famtour é investimento
Embarcam no famtour da Teresa Perez para Japão e Coreia do Sul:
- Cecília Indolfo - Diferencial Turismo
- Cristina Gulin - NomadRoots Viagem e Conhecimento
- Juliana Gallo - Embarque Turismo
- Paula Lie - Paulalie Viagens Exclusivas
- Renata Yano - Teresa Perez Tours
- Salete Indolfo - Diferencial Turismo
- Tatiana Assad - TA Travel
Sete brasileiras especialistas em viagens embarcaram rumo à Ásia em um roteiro que ofereceu luxo e muito conhecimento em dois tesouros culturais do Oriente. Japão e Coreia do Sul foram os países visitados durante o famtour de quase 15 dias promovido pela Teresa Perez Tours.
Fizeram parte do grupo seis consultoras de viagens de luxo parceiras da Teresa Perez, além da diretora B2B da operadora, Renata Yano. As melhores experiências vividas pelas brasileiras foram narradas no Portal PANROTAS, nesta que foi a primeira vez que um jornalista foi convidado pelo TP Group para cobrir um famtour da companhia.
Havia muita expectativa em torno da viagem. Trata-se de um famtour pago pelas participantes, que investiram para se capacitarem profundamente sobre dois dos destinos mais requisitados na atualidade pelos viajantes do topo da pirâmide de consumo no Brasil. Do outro lado do mundo, os países se revelaram verdadeiros tesouros culturais do Oriente, onde tradição e modernidade se entrelaçam harmoniosamente.
Todas estavam munidas de um kit completo enviado pela Teresa Perez — praxe em seus famtours — com porta-documentos, câmera Instax ao estilo polaroid, além de blocos com roteiro, checklist e outras informações úteis. Algumas participantes já estavam em Tóquio à espera do restante do grupo quando a jornada teve início.
Agentes aprovaram Terminal BTG Pactual

As consultoras que participaram do famtour experimentaram os serviços do Terminal BTG Pactual antes de embarcar na longa jornada à Ásia. Antes mesmo da abertura oficial, elas puderam testar os serviços do primeiro da América Latina a oferecer atendimento exclusivo para passageiros da aviação comercial... e aprovaram.
Localizado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, o espaço tem uma estrutura de 2.400m², o terminal conta com check-in, raio-x, alfândega e imigração privativos, além de transporte particular até a aeronave, proporcionando uma experiência de embarque e desembarque ágil e confortável.
Os passageiros têm à disposição salas de reunião, lounges privativos e, futuramente, suítes para descanso entre conexões. A alta gastronomia do terminal é assinada pelo chef Ivan Ralston, do premiado restaurante Tuju, garantindo uma experiência culinária sofisticada. Além disso, a carta de drinks foi desenvolvida por Ricardo Miyazaki, eleito o melhor bartender de São Paulo, e inclui uma experiência personalizada onde o próprio bartender prepara bebidas exclusivas para os passageiros.
O projeto arquitetônico do espaço foi desenvolvido pela Perkins & Will, com interiores assinados pelo escritório Pascali Semerdjian. A curadoria artística é da Galeria Simões de Assis, trazendo peças exclusivas disponíveis para aquisição.
A PANROTAS viajou a convite da Teresa Perez Tours, com proteção Intermac