Por dentro do JW Marriott El Convento Cusco

CUSCO, Peru. Quem visitar a antiga capital do Império Inca neste segundo semestre encontrará novidades no JW Marriott El Convento Cusco. O hotel, que tem o Brasil como terceiro mercado internacional emissor, segundo a gerente-geral, Marcela Steffens, vai reinaugurar o restaurante com outro nome e conceito. Em um convento colonial agostiniano do século XVI, no Centro Histórico da cidade, a 3.400 metros de altitude, o Altura será dedicado à cozinha dos Andes peruanos, privilegiando pequenos produtores locais. 

Mês passado, durante hospedagem no hotel, o Portal PANROTAS teve a oportunidade de conhecer em primeira mão alguns dos pratos elaborados por Rely Alencastre, chef executivo do El Convento, para o menu do novo restaurante cusquenho, previsto para o final de agosto“.

Mais do que um nome, o Altura é um tributo à cidade de Cusco. É um projeto que busca valorizar os sabores e saberes locais, sempre com excelência técnica. Sou apaixonado pelos produtos andinos e estou realizando um sonho. Cozinhar em altitude é uma forma de honrar os alimentos mais próximos do céu”, disse Rely, nascido em Arequipa, no Sul do país, e com mais de 20 anos de experiência em cozinhas nas Américas, Europa e Ásia.

Confira a seguir outros detalhes do JW Marriott El Convento Cusco e do novo restaurante.

O hotel fica na esquina das ruas Ruinas e San Agustín, a menos de dez minutos de caminhada da bela Plaza de Armas, a principal da cidade, emoldurada pelas montanhas andinas, e da imponente Catedral Basílica da Virgem da Assunção, do século XVII, e a 15 minutos do colorido e centenário Mercado Central de San Pedro. Em outra direção, também a menos de dez minutos, encontra-se o impressionante complexo arqueológico de Qorikancha, ou Templo do Sol, um dos lugares sagrados mais importantes do Império Inca, e o Convento de Santo Domingo, erguido no início do período colonial espanhol, no século XVI.

O convento colonial que abriga o JW Marriott Cusco foi destruído por um terremoto em 1650 e reconstruído no final do século XVII. No local, nos séculos seguintes, funcionaram uma padaria e uma fábrica de chocolate. No século XXI, a decoração do hotel combina a herança católica dos colonizadores com o reluzente passado inca, tanto nas áreas comuns quanto nas acomodações. Na entrada, o símbolo da ordem de Santo Agostinho, esculpido em pedra, precede o painel com quase 80 mil cristais Swarovski incrustados em placas de bronze, representando Inti, o deus Sol inca, que brilha na parede ao fundo da recepção. 

O Altura, novo restaurante de cozinha andina com inauguração prevista para o fim de agosto, se propõe a oferecer uma “viagem sensorial” inspirada pelos Apus, os espíritos das montanhas. O menu reúne pratos que honram a tradição culinária de uma região repleta de história e misticismo, privilegiando os sabores de ingredientes andinos orgânicos, preparados com técnicas contemporâneas. 

Entre os produtos locais, estão truta-de-lago (de uma laguna a duas horas de distância do hotel, cercada de picos nevados), porquinho-da-índia, grãos, milho, cogumelos, cacau, queijos, raízes e tubérculos, incluindo alguns dos cerca de três mil tipos de batata peruana. 

O Altura vai trabalhar com pequenos produtores locais. As carnes serão curadas no próprio restaurante, a partir de técnicas artesanais. A maioria das ervas aromáticas e das flores comestíveis é colhida diariamente no JW Garden, horta distribuída em canteiros pelo bonito pátio central do convento, a poucos passos da cozinha.

Os pães e a manteiga temperada com ervas são preparados no hotel. Uma das entradas, por exemplo, reúne tempura de brócolis, purê de milho e cogumelos do Vale Sagrado. A sobremesa pode ser à base de frutas locais, com flores comestíveis e chocolate andino. Ou torta de queijo dos Andes com canela. 

Quando o Altura for oficialmente inaugurado, o bar do hotel passará a se chamar Bartolomé, e terá carta de drinques autorais, incluindo coquetéis sem álcool. O clássico pisco sour continuará no menu, claro. Tanto o restaurante quanto o bar ficam em torno do pátio central e estarão abertos ao público em geral. O Altura terá uma entrada independente do hotel, pela Calle Ruinas.

A cerimônia de gratidão que homenageia a Pachamama (a Mãe Terra), chamada de Pago a la Tierra, é uma das experiências oferecidas aos hóspedes do JW Marriott em Cusco. Conduzida por um sacerdote andino, o ritual ancestral inca é realizado ao ar livre, no pátio central do hotel, e reúne folhas de coca, flores, grãos, sementes e outros elementos simbólicos. É um momento para se conectar com a natureza e relembrar a importancia de respeitar o planeta. 

Já durante o Inti Raymi, festa que homenageia o deus Sol (Inti) no solstício de inverno no Hemisfério Sul, em junho, e é uma das celebrações mais emblemáticas do calendário andino, o hotel promove uma bonita e emocionante reconstrução teatral de uma cerimônia inca de agradecimento e pedido de bênçãos. A elaborada apresentação, com cerca de uma hora de duração, reúne danças e músicas, com trechos em quéchua, a língua dos incas. No final da tarde ou no início da noite, no bar do hotel ou em alguma sala de eventos, são realizadas aulas de como preparar um pisco sour clássico ou degustações de vinhos peruanos.

São 153 quartos e suítes em torno do pátio central, distribuídos em cinco andares. Algumas acomodações têm pequenas varandas com vista para o claustro e o pátio; outras, janelas voltadas para os Andes. Nos dois andares inferiores, há quartos encostados nas fundações em pedra dos períodos inca e colonial, sem janelas. 

Estas acomodações têm as mesmas comodidades das que ficam nos três andares superiores, como máquina de café e banheiros parcialmente revestidos em mármore e com banheira, mas não são indicadas para claustrofóbicos. O claustro é decorado com tapeçarias de artistas peruanos, feitas com lã de alpaca, que estão à venda. O hotel tem ainda um spa com piscina coberta.

Planejar com antecedência é essencial para participar do Inti Raymi e do Corpus Christi

Junho marca o início da alta temporada nos Andes peruanos. É também um mês festivo em Cusco, a antiga capital do Império Inca, a 3.400 metros de altitude. O JW Marriott El Convento Cusco levou, mês passado, um grupo de jornalistas das Américas para participar de algumas das ancestrais e coloridas celebrações andinas juninas.

O hotel tem 153 quartos e está instalado em um antigo convento agostiniano do século XVI. Logo na entrada, a herança católica dos colonizadores espanhóis convive com a rica história inca. Há o emblema da ordem de Santo Agostinho talhado em pedra e uma exuberante instalação com quase de 80 mil cristais Swarovski representando Inti, o deus Sol.

As festas do Inti Raymi e de Corpus Christi são eventos memoráveis e únicos, que evidenciam a cultura do país. Planejar a viagem com meses de antecedência é fundamental.Confira as principais festividades juninas que tornam Cusco ainda mais vibrante.

A Festa do Sol homenageia Inti, o deus Sol, no solstício de inverno no Hemisfério Sul, que este ano, tanto no Brasil quanto no Peru, foi em 20 de junho (em 2026, o solstício será em 21 de junho nos dois países). O auge da celebração é sempre no dia 24. 

No pátio interno central da construção histórica que abriga o JW Marriott, é realizada uma belíssima e emocionante reconstrução teatral da antiga cerimônia inca de agradecimento e pedido de bênçãos. A elaborada apresentação, com cerca de uma hora de duração, tem danças e músicas, com alguns trechos em quéchua, a língua dos incas. Em toda a cidade, entre o solstício e o dia 24, há danças típicas, encenações históricas, manifestações culturais, oferendas à Pachamama (a Mãe Terra) e ao deus Sol, rituais de purificação e shows variados. 

São João, santo católico de 24 de junho, é celebrado em outras regiões do Peru. Mas em Cusco, o dia é de Inti, a divindade maior dos incas. O Inti Raymi marca o início do Ano Novo e a renovação da natureza, e é uma das celebrações mais emblemáticas da América do Sul.

Em 2025, a semana que antecede o Inti Raymi foi ainda mais vibrante em Cusco por conta da coincidência de data com o feriado católico de Corpus Christi, em 19 de junho (em 2026, será em 4 de junho). Independentemente da fé de cada um, a procissão de imagens religiosas das igrejas de Cusco rumo à Catedral é espetáculo dos mais bonitos, com música andina e danças típicas, e atrai visitantes de diferentes partes do país e do mundo.

Na Plaza de Armas, a maior da cidade e endereço da Catedral Basílica da Virgem Assunção, escutavam-se numerosos idiomas, incluindo o português. A igreja data de meados do século XVII e fica a menos de dez minutos de caminhada do JW Marriott em Cusco.

Carla Lencastre, especial para o Portal PANROTAS, viajou a convite do JW Marriott El Convento Cusco com seguro GTA.