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Doze anos após a demolição do autódromo de Jacarepaguá para a construção do Parque Olímpico, o projeto do Autódromo Parque de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, ganhou novos desdobramentos. Além do plano diretor apresentado ao prefeito Eduardo Paes e ao secretário municipal de Esportes, Guilherme Schelder, a primeira imagem oficial do circuito também foi divulgada.

O traçado terá 4,71 quilômetros e poderá ser configurado em até 11 versões diferentes. No desenho principal, pensado para receber corridas de Fórmula 1, a estimativa é de voltas em 1min09s5. O conceito da pista é dividido em cinco áreas temáticas, inspiradas em ícones cariocas: calçadão, mangue, Mata Atlântica, Centro e avenidas da cidade.

Complexo deve ter obras iniciadas no primeiro semestre de 2026 e ocupará um terreno de dois milhões de metros quadrados e será concluído em dois a três anos.

Além do circuito, a proposta contempla um kartódromo, centro de experiências de direção (urbana e off-road), clube de membros, estacionamento e um parque aberto ao público, com ciclovia, mobiliário urbano e preservação de um manguezal de 43 mil metros quadrados. Como contrapartida, os empreendedores deverão construir uma escola pública e uma estação do BRT Transoeste.

O consórcio responsável é liderado pela Genial Investimentos e pela Rock World, que gere o Rock in Rio. Para o desenvolvimento técnico, foram contratadas referências mundiais: a Populous, responsável por arenas como o Yankee Stadium e o Circuito de Silverstone; a WSP, consultoria em infraestrutura e meio ambiente; e a Driven International, especialista em design de autódromos como o Mandalika International Street Circuit, na Indonésia.