A inviabilidade do centro de convenções e eventos e as dificuldades, em sentido amplo, apresentadas pelo Rio de Janeiro, foram os principais motivos pela descontinuidade da administração da Gran Meliá do tradicional Hotel Nacional, em São Conrado, no Rio de Janeiro. Os espanhóis afirmam não saber que empresa continuará responsável pelo empreendimento após sua despedida, em 31 de março.

"A saída se deve ao término do contrato com a empresa proprietária do hotel. Não há dúvida que, devido às características do mercado do Rio de Janeiro, muito voltado ao segmento turístico, mas também sendo um importante destino de congressos e eventos, o fato de o hotel não poder contar com seu importante centro de convenções e eventos representa uma grande limitação na geração de negócios", esclarece a Gran Meliá, em comunicado.

Para a empresa, o período mais difícil da administração, que durou quase um ano e meio, foi logo após a Olimpíada de 2016. "Porém, já com uma sinalização de recuperação nos últimos meses", completa.

Sobre a crise de segurança pública vivida pela cidade, a Gran Meliá diz que sim, a situação aumenta os desafios do empreendimento, mas que a Cidade Maravilhosa pode superar o momento. "Inegavelmente este é um fator importante que inibe a demanda hoteleira. A repercussão internacional negativa sobre o Rio de Janeiro afetou o mercado em determinado momento, mas as qualidades desse destino certamente superarão esta situação futuramente."