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Marcos Martins   |   27/08/2019 21:52   |   Atualizada em 27/08/2019 21:58

Hotéis e operadoras da BLTA faturam R$ 871 milhões

A Brazilian Luxury Travel Association divulgou dados do ano passado que revelam bons números e um crescimento no percentual de estrangeiros


Marcos Martins
Simone Scorsato e Martin Frankenberg, da BLTA
Simone Scorsato e Martin Frankenberg, da BLTA
Os 34 hotéis e quatro operadoras membros da BLTA (Brazilian Luxury Travel Association) faturaram R$ 871 milhões em 2018, com diária média de 1.528,07 e receita por quarto disponível (Revpar) de R$ 803,99, segundo relatório divulgado hoje.

Os associados somaram 4.070 funcionários com média de 2,5 por unidade habitacional. A taxa de ocupação média foi de 52,6% com 1.458 de hóspedes por dia e 532.036 no acumulado do ano. Foram ocupadas 859 unidades habitacionais por dia com a venda de 313.610 unidades habitacionais.

“O ano de 2018 foi muito melhor que 2017, com aumento também no número de estrangeiros. Já temos um mercado mais consolidado na Europa e retornaremos no início de novembro com o nosso roadshow nos Estados Unidos, que incluirá Nova York e Los Angeles. É um trabalho difícil e independente, da associação com os membros, para abrir esse mercado”, explica a diretora executiva da BLTA, Simone Scorsato.

ORIGEM DOS HÓSPEDES

Em relação ao percentual de hóspedes por região, o Brasil corresponde a 56,3% dos clientes, à frente de Europa (17%), América do Norte (16,6%), América Latina (4,7%) e Ásia (4,6%). Os principais destinos de origem de hóspedes internacionais foram Nova York, Los Angeles, Miami, Toronto, Montreal e México, na América do Norte, Londres, Paris, Berlim, Lisboa e Milão, na Europa, e Buenos Aires, Santiago e Montevidéu, considerando a América do Sul. Já no doméstico os destaques foram São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.

Os principais motivos de viagem foram o lazer (70,7%), negócios (15,7%), eventos sociais (7,1%) e outras festas (4,1%). A maioria reservou no balcão (31,5%), superando as compras via operadoras (20,7%), OTAs (18,3%) e agentes de viagens (17,5%).

“O trabalho que a BLTA faz é de promoção e conscientização sobre o Turismo de luxo a nível nacional, coletando informações dos membros e ajudando os hotéis a se posicionaram especialmente no mercado internacional. Fizemos neste ano roadshows nas embaixadas do Brasil em Londres e Paris, com a participação de mais de 20 associados, que conheceram o trade de luxo. Dessa forma vamos criando uma imagem de que existe coisa boa no nosso País”, ressalta o presidente da BLTA, Martin Frankenberg.

TENDÊNCIAS
De acordo com os associados, o hóspede busca serviço cada vez mais humano, pessoal e autêntico, experiências urbanas, conexão da família com a natureza e encontros com diferentes culturas. Além disso, há uma tendência pela busca de experiências exclusivas e o ato de explorar um destino diferenciado. As principais necessidades hoje dos clientes são boas acomodações, agilidade no serviço, guias de qualidade, experiências e mais voos internos.

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