Filip Calixto   |   21/12/2022 11:28

Hotelaria de rede tem alta acima de 35% em diária média e RevPar

Dados sobre a hotelaria nacional foram levantados pelo Fohb

Unsplash/Marten Bjork
Os índices levantados pelo Fohb levam em conta a hotelaria de rede do País com uma amostra de 526 hotéis de redes associadas e responsáveis pela oferta de 82,1 mil unidades habitacionais
Os índices levantados pelo Fohb levam em conta a hotelaria de rede do País com uma amostra de 526 hotéis de redes associadas e responsáveis pela oferta de 82,1 mil unidades habitacionais
Dados levantados pelo Fohb (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil) mostram que, durante o mês de novembro, a hotelaria de rede teve alta, tanto em diária média cobrada como também em RevPar - que mede a receita gerada por apartamento disponível. O primeiro dado cresceu 38,1% e o segundo 36,4%, sempre levando em conta o mesmo mês de 2019, antes do setor ser atingido pelos efeitos da pandemia. Já a taxa média de ocupação desses hotéis recuou 1,2% levando em conta a mesma base de comparação.

Os índices levantados pelo Fohb, vale lembrar, levam em conta a hotelaria de rede do País com uma amostra de 526 hotéis de redes associadas e responsáveis pela oferta de 82,1 mil unidades habitacionais (UHs) distribuídas por todas as regiões.

Na análise de desempenho por categoria hoteleira, a taxa de ocupação registrou decréscimos nas categorias Econômico -0,4%, Midscale -1,9% e Upscale -2,1%. Na diária média, apenas acréscimos foram registrados: Econômico 31,4%, Midscale 42,8% e Upscale 43,3%. No RevPar, percentual positivo na categoria Econômico de 30,9% e Midscale 40,1% e Upscale 40,2%.

A análise de Fohb dá destaque especial para 15 cidades, olhando de perto o desempenho hoteleiro nessas praças. E, por meio desse olhar, é possível notar que apenas cinco municípios tiveram variação positiva nos números de ocupação no mês. Foram eles: Rio de Janeiro (1,5%), Salvador (4,6%), Goiânia (1%), Curitiba, (11,5%) e Belém (11,1%). As demais apontam variações negativas variando entre -2,3% em Campinas e -14,3% em Porto Alegre.

Na diária média, dos quinze municípios, todos apresentam desempenho positivo, o que mostra que os preços hoteleiros, de fato voltaram a subir nas grandes cidades. Esses índices variaram de 3,1% em Belém e 50,8% no Rio de Janeiro. São Paulo, Belo Horizonte, Campinas, Salvador, Recife, Porto Alegre e Florianópolis também apresentam percentuais acima de 30%.

DE JANEIRO A NOVEMBRO
Analisando os dados acumulados de janeiro a novembro, InFohb considera para o estudo 444 hotéis de redes associadas. Em comparação com 2019, pequena baixa na taxa de ocupação de -0,1% e alta nos demais indicadores sendo 19,8% na diária média e 19,7% no RevPar.

Na análise por categoria hoteleira, houve acréscimo na taxa de ocupação apenas no Econômico 1,9%. As demais registraram decréscimos de -1,6% no Midscale; e -3,2% no Upscale. Na diária média acréscimo em todas as categorias: Econômico 17,9%; Midscale 21,5% e Upscale 25,3%. No RevPAR percentuais positivos de 20,1% no Econômico; 19,6% no Midscale e 21,3% no Upscale.

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