Victor Fernandes   |   27/02/2023 11:49
Atualizada em 27/02/2023 15:09

Accor supera o pré-pandemia em 28% na América do Sul

Empresa registrou 911 milhões de euros em volume de negócios na região, acima da receita de 2019

PANROTAS / Victor Fernandes
Thomas Dubaere, CEO da Accor nas Américas
Thomas Dubaere, CEO da Accor nas Américas
No ano passado, a Accor registrou 911 milhões de euros em volume de negócios na América do Sul, resultado 28% acima dos níveis pré-pandemia. Thomas Dubaere, CEO da rede para as Américas, celebrou este e outros resultados alcançados por sua gestão. Na última semana, a rede hoteleira registrou seus resultados globais de 2022 e hoje foi dia de divulgar o recorte sul-americano.

“Estou muito feliz. E por três motivos: completo três anos na América do Sul; 2022 foi um dos melhores resultados da Accor na região em 40 anos; e fico feliz em trabalhar com a melhor equipe”, afirmou Dubaere. “2022 foi um ano que vai ficar na memória. Não só pelos resultados, mas porque a indústria voltou muito mais rápido do que esperávamos”, completou.

Além do alto volume de negócios, o executivo também compartilhou o RevPAR 26% acima de 2019 na América do Sul; sendo que no último trimestre o RevPAR da Accor foi 42% maior do que no quarto trimestre de 2019. E, segundo Dubaere, as expectativas para 2023 são ainda melhores com os dois primeiros meses de 2023 já acima de 2022. “Bem acima de 2022”, ressaltou.

Outro número revelado foi o crescimento de 3,1% da Accor em unidades em 2022 com 22 novos hotéis e 2,7 mil quartos.

DOMÉSTICO VS LAZER

Dubaere também revelou que as viagens domésticas estiveram acima de 2019 no passado com 14,455 milhões de noites globais em comparação às 13,752 milhões de noites de 2019. As viagens internacionais seguem abaixo dos níveis pré-pandemia, mas apresentam recuperação gradual, possivelmente atingindo números de 2019 no próximo ano, em 2024.

“No Brasil, 85% do nosso negócio é doméstico; 10% intrarregional e 5% intercontinental. No doméstico, a maioria dos negócios é lazer, então nossa grande força no Brasil é o lazer”, explicou o CEO. “Mas passaremos a falar cada vez menos em lazer e corporativo a partir do momento em que viajantes estão cada vez mais combinando ambos em suas viagens”, completou Dubaere ao citar o crescimento do modelo bleisure.

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