Da Redação   |   14/11/2024 14:18

Mônica Paixão, do Le Canton: treino cada vez mais meu time para lidar com pessoas

CEO do grupo conta as principais transformações e desafios da hotelaria carioca


Divulgação
Mônica Paixão(@monikapaixao), CEO do Le Canton
Mônica Paixão(@monikapaixao), CEO do Le Canton

Na edição de 50 anos da Revista PANROTAS, exploramos a evolução da hotelaria no Rio de Janeiro sob a perspectiva de quatro mulheres que ocupam hoje cargos fundamentais em três renomados hotéis, símbolos da hospitalidade carioca. A reportagem reflete sobre as transformações sociais, econômicas e culturais pelas quais o setor passou nas últimas cinco décadas.

Nossa quarta entrevistada é Mônica Paixão(@monikapaixao), CEO do Le Canton. No segmento hoteleiro desde meados dos anos 1980, a executiva enfrentou o machismo, promoveu o Turismo LGBTQIA+, valorizou o bem-estar dos colaboradores. Hoje se orgulha de ter ajustado um resort que tem no DNA o público de famílias com crianças para receber também adultos em geral, com ou sem filhos, que queiram fazer home office em um ambiente acolhedor e em contato com a natureza.

Experiências e transformações

Há quase dez anos como diretora-geral no Le Canton, resort em Teresópolis, na Serra Fluminense, Mônica começou na hotelaria em meados da década de 1980 como recepcionista no Le Méridien, hoje Hilton Copacabana.

“Comecei o Le Méridien como recepcionista, um trabalho de verão que mudou minha vida. Apostaram muito em mim, mas naquela época a cultura na gestão de hotelaria era muito machista. Só homens ocupavam cargos de liderança. E, na maioria, estrangeiros”, conta.

Depois da passagem pelo Le Méridien, Mônica compartilhou que foi para o Ipanema Plaza, onde ficou por 12 anos como gerente-geral. Ela conta com orgulho de ter posicionado o hotel como uma propriedade carioca gay friendly, em uma época em que atender bem ao público LGBTQIA+ ainda era considerado diferencial.

“Sentia falta de ter experiência em resort, por isso agora estou há dez anos no Le Canton. É outra pegada, famílias com crianças nos fins de semana e eventos empresariais nos dias úteis”, compartilha.

Mônica conta que dobrou a capacidade hoteleira, indo para 300 acomodações. No pós-pandemia muitos conceitos da hotelaria mudaram. Todo mundo está viajando mais, porque tem consciência de como é ruim ficar confinado. “Le Canton oferece contato com a natureza e, nos últimos anos, se preparou totalmente para receber quem estiver trabalhando em home office. Treino cada vez mais meu time para lidar com pessoas. Meu foco é em equipe e em serviço. Nas pesquisas que fazemos no Le Canton, o que os clientes mais apreciam são nossos colaboradores”, conclui.

Revista PANROTAS Especial 50 anos

Esta matéria é parte integrante da Revista Especial de 50 anos da PANROTAS, onde você encontra histórias do Turismo nestas últimas cinco décadas, além de dicas e ferramentas para turbinar seu negócio.


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