Beatrice Teizen   |   28/09/2023 12:08

AirTkt: "alíquota de 25% é fardo insustentável para pequenas empresas"

Presidente da associação, Luciano Guimarães, fala sobre a proposta da reforma tributária como está


Divulgação
Luti Guimarães, presidente da AirTkt, fala sobre impactos da atual situação da reforma tributária
Luti Guimarães, presidente da AirTkt, fala sobre impactos da atual situação da reforma tributária

O Setor do Turismo no Brasil é uma parte fundamental da economia, proporcionando oportunidades de emprego e impulsionando o crescimento em várias regiões do País. Nesse contexto, a proposta de Reforma Tributária em discussão tem gerado preocupações significativas para o futuro desse setor vital.

A AirTkt, Associação Brasileira dos Consolidadores de Passagens Aéreas e Serviços de Viagens, representa um segmento essencial do ecossistema do turismo. Os consolidadores desempenham um papel crucial como distribuidores de tecnologia, serviços e crédito para agências de viagens em todo o Brasil.

Segundo o presidente da entidade e VP de Negócios da BeFly, Luciano Guimarães, atualmente, atendem cerca de 13 mil agências de viagens em todo o País, muitas das quais são pequenos negócios, frequentemente familiares, e que dependem dos serviços para funcionar de maneira eficaz.

É importante destacar que não se trata apenas das grandes empresas do setor, como a CVC, BeFly, Flytour ou Decolar. O coração do Turismo brasileiro é composto por milhares de pequenas agências de viagens, agentes de Turismo, guias, hotéis, restaurantes, empresas de transfer, companhias aéreas regionais e outros, que sustentam muitas famílias.

A proposta de tributação com alíquota de 25% pode representar um fardo insustentável para essas pequenas empresas. Segundo a associação, para garantir a sobrevivência desse setor, é imperativo que sejam estabelecidos regimes tributários específicos para os serviços de Turismo, incluindo agências de viagens e operadores turísticos, bem como para hotéis, parques de diversões, parques temáticos, bares, restaurantes e aviação regional. Esses regimes específicos devem permitir ajustes nas alíquotas e nas regras de creditamento, garantindo a competitividade e a continuidade desses negócios.

“É nosso apelo às autoridades responsáveis que considerem atentamente o impacto que a Reforma Tributária terá no Turismo brasileiro e que tomem medidas para proteger essa importante indústria e as inúmeras famílias que dela dependem. O equilíbrio na legislação é essencial para garantir o crescimento sustentável do Turismo no Brasil e a prosperidade de todos os envolvidos”, finaliza Guimarães.

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