Evite custos extras: Sakura dá 6 dicas de boas-práticas em reservas aéreas
Empresa alerta agentes de viagens para práticas incorretas que podem gerar prejuízos e cancelamentos

Em meio à complexidade do setor de Turismo, a atenção aos detalhes nas reservas aéreas pode evitar dores de cabeça e prejuízos. Por conta disso, a Sakura preparou um guia com seis dicas essenciais de boas práticas em reservas aéreas para os agentes de viagens e demais profissionais do setor.
Confira abaixo o que evitar e como garantir reservas mais seguras e econômicas:
1. Evite a prática de churning
O chamado churning acontece quando uma reserva é refeita pela quarta vez, com ou sem a emissão do bilhete. Essa ação é vista pelas companhias aéreas como um bloqueio irregular de lugares no voo e, por isso, é penalizada conforme as políticas de reservas vigentes.
É importante saber que a regra se aplica mesmo se a reserva for feita por outro localizador, desde que contenha o mesmo itinerário, passageiro, data e número do voo.
2. Não use nome fake
Usar nomes fictícios como “Teste ou XXX” em reservas é uma prática proibida por todas as companhias aéreas. Além de passível de custos, pode prejudicar a reputação do agente de viagens ou da empresa emissora.
3. Sempre confira o nome do passageiro
Antes de realizar uma reserva, é essencial verificar o nome do passageiro. Erros nesse item podem gerar retrabalho e custos adicionais, pois correções nominais nem sempre são permitidas pelas companhias aéreas.
4. Atenção com duplicidade de reservas ou segmento redundante
Reservas, emissões e remissões com duplicidade — ou seja, quando o mesmo passageiro está em mais de uma reserva com o mesmo itinerário ou itinerários similares — também geram problemas.
Essas duplicidades podem ocorrer quando as reservas são criadas pela mesma agência (PCC, IATA e office ID) e estiverem simultaneamente ativas. O sistema entende que o passageiro não poderá embarcar em dois voos semelhantes ao mesmo tempo.
Características de duplicidade:
- Repetição do mesmo nome de passageiro
- Rota similar
- Reservas feitas pela mesma agência (PCC, IATA e office ID)
Consequências:
- Cobrança de custo adicional
- Cancelamento automático das reservas duplicadas
Atenção especial às reservas em voos domésticos:
- Se os voos similares estiverem com saída inferior a 24 horas entre si, serão considerados duplicados. Para voos internacionais, o intervalo considerado é de 120 horas.
5. Reserve de forma ordenada (POC - Point of Commencement)
A ordem correta de reserva também conta. Quando um agente solicita a disponibilidade e venda de trechos no formato Q&D (disponibilidade e venda), é importante respeitar a sequência dos trechos ADD-ONs (voos domésticos no Brasil).

Orientações para agentes:
- Primeiro, verifique e reserve a disponibilidade da ida
- Depois, verifique e reserve a volta
6. Reserva com mais de um passageiro deve ser emitida em sua totalidade
Quando uma reserva contém mais de um passageiro, a emissão dos bilhetes deve ser feita de forma conjunta. Caso apenas um dos passageiros seja emitido, há risco de cancelamento do trecho restante pela companhia aérea, prejudicando o grupo.
Se um dos passageiros ainda não tiver definido seu meio de pagamento, recomenda-se aguardar a liberação total para concluir a reserva. Caso contrário, a divisão da reserva deve ser feita de forma segura, com apoio da equipe da consolidadora.