Pedro Menezes   |   16/07/2025 13:21
Atualizada em 16/07/2025 13:22

Evite custos extras: Sakura dá 6 dicas de boas-práticas em reservas aéreas

Empresa alerta agentes de viagens para práticas incorretas que podem gerar prejuízos e cancelamentos


PANROTAS / Artur Luiz Andrade
Paulo Faloppa, diretor de Operações, Vivi Siqueira, CFO, Wagner Chaves, CEO, Cássio Oliveira, diretor Comercial, e Luis Carlos Vargas, diretor de Vendas da Sakura
Paulo Faloppa, diretor de Operações, Vivi Siqueira, CFO, Wagner Chaves, CEO, Cássio Oliveira, diretor Comercial, e Luis Carlos Vargas, diretor de Vendas da Sakura

Em meio à complexidade do setor de Turismo, a atenção aos detalhes nas reservas aéreas pode evitar dores de cabeça e prejuízos. Por conta disso, a Sakura preparou um guia com seis dicas essenciais de boas práticas em reservas aéreas para os agentes de viagens e demais profissionais do setor.

Confira abaixo o que evitar e como garantir reservas mais seguras e econômicas:

1. Evite a prática de churning

O chamado churning acontece quando uma reserva é refeita pela quarta vez, com ou sem a emissão do bilhete. Essa ação é vista pelas companhias aéreas como um bloqueio irregular de lugares no voo e, por isso, é penalizada conforme as políticas de reservas vigentes.

É importante saber que a regra se aplica mesmo se a reserva for feita por outro localizador, desde que contenha o mesmo itinerário, passageiro, data e número do voo.

2. Não use nome fake

Usar nomes fictícios como “Teste ou XXX” em reservas é uma prática proibida por todas as companhias aéreas. Além de passível de custos, pode prejudicar a reputação do agente de viagens ou da empresa emissora.

3. Sempre confira o nome do passageiro

Antes de realizar uma reserva, é essencial verificar o nome do passageiro. Erros nesse item podem gerar retrabalho e custos adicionais, pois correções nominais nem sempre são permitidas pelas companhias aéreas.

4. Atenção com duplicidade de reservas ou segmento redundante

Reservas, emissões e remissões com duplicidade — ou seja, quando o mesmo passageiro está em mais de uma reserva com o mesmo itinerário ou itinerários similares — também geram problemas.

Essas duplicidades podem ocorrer quando as reservas são criadas pela mesma agência (PCC, IATA e office ID) e estiverem simultaneamente ativas. O sistema entende que o passageiro não poderá embarcar em dois voos semelhantes ao mesmo tempo.

Características de duplicidade:

  • Repetição do mesmo nome de passageiro
  • Rota similar
  • Reservas feitas pela mesma agência (PCC, IATA e office ID)

Consequências:

  • Cobrança de custo adicional
  • Cancelamento automático das reservas duplicadas

Atenção especial às reservas em voos domésticos:

  • Se os voos similares estiverem com saída inferior a 24 horas entre si, serão considerados duplicados. Para voos internacionais, o intervalo considerado é de 120 horas.

5. Reserve de forma ordenada (POC - Point of Commencement)

A ordem correta de reserva também conta. Quando um agente solicita a disponibilidade e venda de trechos no formato Q&D (disponibilidade e venda), é importante respeitar a sequência dos trechos ADD-ONs (voos domésticos no Brasil).

Divulgação

Orientações para agentes:

  • Primeiro, verifique e reserve a disponibilidade da ida
  • Depois, verifique e reserve a volta

6. Reserva com mais de um passageiro deve ser emitida em sua totalidade

Quando uma reserva contém mais de um passageiro, a emissão dos bilhetes deve ser feita de forma conjunta. Caso apenas um dos passageiros seja emitido, há risco de cancelamento do trecho restante pela companhia aérea, prejudicando o grupo.

Se um dos passageiros ainda não tiver definido seu meio de pagamento, recomenda-se aguardar a liberação total para concluir a reserva. Caso contrário, a divisão da reserva deve ser feita de forma segura, com apoio da equipe da consolidadora.

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