Karina Cedeño   |   10/10/2022 13:38
Atualizada em 10/10/2022 14:02

Hong Kong distribuirá 500 mil passagens gratuitas para recuperar turismo

O objetivo é recuperar as viagens na cidade após a covid-19


Divulgação
Aeroporto Internacional de Hong Kong
Aeroporto Internacional de Hong Kong
Hong Kong anunciou que irá oferecer, de forma gratuita, 500 mil passagens aéreas (cujo valor corresponde a US$ 254,8 milhões) para visitantes e residentes, com o objetivo de recuperar o turismo na cidade após a covid-19. O diretor executivo do Hong Kong Tourism Board, Dane Cheng, afirma que as passagens gratuitas, compradas para apoiar as companhias aéreas de Hong Kong durante a pandemia, serão distribuídas no próximo ano para viajantes pela autoridade aeroportuária da cidade.

"A autoridade aeroportuária finalizará o acordo com as companhias aéreas. Assim que o governo anunciar que removerá todas as restrições do Covid-19 para viajantes, lançaremos as campanhas publicitárias para as passagens gratuitas", afirma Cheng.

No entanto, as companhias aéreas estão lutando para que seus horários de voos voltem aos níveis pré-pandemia. Na última quarta-feira (5), a Virgin Atlantic anunciou que deixará de operar em Hong Kong por conta de questões relacionadas à guerra na Ucrânia.

“As complexidades operacionais significativas advindas do fechamento contínuo do espaço aéreo russo contribuíram para a decisão comercial de não retomar os voos em março de 2023”, afirmou a transportadora britânica. A companhia aérea fundada pelo bilionário Richard Branson suspendeu os voos para Hong Kong em dezembro passado.

“Lamentamos muito a decepção causada aos nossos clientes fiéis a essa rota e qualquer pessoa que tiver viagem marcada a partir de março de 2023 receberá um reembolso, voucher ou a opção de remarcar uma rota alternativa da Virgin Atlantic”, acrescentou a Virgin. A invasão da Ucrânia pela Rússia fez com que várias companhias aéreas suspendessem voos ou fizessem rotas mais longas para evitar sobrevoar a área.

Até pouco tempo, Hong Kong tinha algumas das regras mais duras do mundo, pois seguia as políticas de zero covid da China. No mês passado, o governo de Hong Kong anunciou que não exigiria mais que as pessoas que chegassem à cidade ficassem em quarentena no hotel ou apresentassem teste de Covid negativo antes de embarcar em voos para o destino.

Agora, nos três dias após a chegada, os viajantes precisam se monitorar para possíveis infecções. A notícia provocou uma corrida por passagens aéreas de e para Hong Kong, cidade que recebeu 184 mil visitantes nos primeiros oito meses deste ano. O número representa uma queda significativa de turistas, em comparação com os índices de 2019, quando 56 milhões de pessoas visitaram a cidade.

Com informações da BBC.

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