EUA anunciam novas restrições de vistos contra violações da liberdade religiosa
A medida se aplica tanto a indivíduos que cometem diretamente esses atos quanto àqueles que os apoiam
O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou a implementação de novas restrições de vistos para pessoas envolvidas em violações da liberdade religiosa em diferentes partes do mundo. A medida se aplica tanto a indivíduos que cometem diretamente esses atos quanto àqueles que os apoiam ou facilitam, incluindo autoridades governamentais.
O anúncio foi feito pelo próprio secretário de Estado, Marco Rubio. Segundo o Departamento de Estado, a política busca responsabilizar agentes que atuam contra minorias religiosas ou que promovem discriminação, violência e repressão com base em crenças religiosas.
De acordo com comunicado oficial, o presidente Donald Trump afirmou que os EUA “não podem ficar de braços cruzados enquanto atrocidades como essas acontecem na Nigéria e em inúmeros outros países”. A referência à Nigéria está relacionada a episódios recorrentes de violência sectária e perseguição religiosa no país, frequentemente citados em relatórios internacionais sobre direitos humanos.
O governo americano esclareceu que a nova política poderá ser aplicada a demais países, bem como a indivíduos específicos, independentemente de ocuparem cargos públicos ou não. As restrições podem incluir a negativa de emissão de vistos e outras medidas migratórias previstas na legislação dos Estados Unidos.
