Leonardo Ramos   |   28/02/2019 15:35

PIB de 2019 já tem previsão de alta: 2,2%, o dobro de 2018

Previsão é que crescimento do PIB em 2019 seja duas vezes o observado em 2018, que fechou em R$ 6,8 trilhões

Pixabay
Se previsão for confirmada, alta do PIB em 2019 será o dobro do ano passado
Se previsão for confirmada, alta do PIB em 2019 será o dobro do ano passado

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que, em 2019, o Produto Interno Bruto (PIB), que soma os bens e serviços produzidos no País, cresça 2,2%. A alta, caso confirmada, será o dobro do aumento observado em 2018, de 1,1%, segundo dados revelados também hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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De acordo com a CNC, a "percepção é que as condições favoráveis à retomada do crescimento estão preservadas, mas ainda há espaço para a queda das taxas de juros, dado o patamar atual confortavelmente baixo da meta de inflação." A previsão considera, para a análise, um cenário no qual a inflação esteja em 3,85% no final de 2019.

“A despeito do recuo da taxa de desemprego, o mercado tem apresentado níveis recorde de subutilização da força de trabalho e informalidade elevada. A trajetória de recuperação que o País tem pela frente, após a pior recessão da sua história, será, portanto, longa”, avalia o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fabio Bentes.

Os maior responsáveis pela recuperação da economia brasileira em 2018, com aumento de geração de riqueza, foram o setor de serviços (+1,3%), as atividades imobiliárias (+3,1%) e o comércio (+2,3%). Já o setor agropecuário, após quatro anos de destaque com bons crescimentos, contou com uma alta pouco relevante em 2018 (+0,1%), sendo superado pelo aumento da indústria (+0,6%).

CONDIÇÕES AINDA PRÉ-CRISE

O ano de 2018 foi o segundo seguido com crescimento do PIB, já que em 2017 a expansão foi similar, de 1,1%. Nos dois anos anteriores, porém, registrou queda, de 3,3% em 2016 e de 3,5% em 2015. Isso significa que, ao final do ano passado, o PIB ainda estava 4,4% abaixo do nível verificado antes da crise.

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