Algumas das principais entidades representativas dos segmentos de bares e restaurantes do País - como FBHA, ABF Alimentação, Instituto Food Service, ANR e SindRio - entregaram neste mês ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e a outras autoridades, um manifesto em defesa da sobrevivência do segmento e dos milhares de empregos gerados pelas empresas do ramo de alimentação fora do lar. No documento, as entidades destacaram que, até hoje, em 200 anos de história dos bares e restaurantes, não houve registro de cenário tão adverso para o segmento quanto o atual.

De acordo com as entidades, o setor reunia aproximadamente um milhão de estabelecimentos antes da pandemia, gerando aproximadamente seis milhões de empregos diretos, com faturamento na ordem de R$ 250 bilhões. "Somos parte integrante e significativa da estrutura econômica do Brasil e, nesta medida, devemos merecer das autoridades constituídas a atenção indispensável ao segmento e à manutenção de suas atividades neste momento tão difícil", pontuam no manifesto.

O documento apresenta ainda uma síntese das necessidades emergenciais do segmento, relacionadas às questões de ordem financeira, tributária, trabalhista e imobiliária. "Entendemos que o setor de bares e restaurantes, com quedas superiores a 70% nas vendas no total dos meses de abril a junho de 2020, precisa ser entendido e atendido de forma prioritária e diferenciada", defende o manifesto.