Laura Enchioglo   |   28/03/2025 09:22

Ministro afirma que governo tem atuado firmemente para atrair novos voos

Ministro do Turismo participou de debate promovido pela CNC com parlamentares da região amazônica


PANROTAS / Pedro Menezes
Celso Sabino, ministro do Turismo
Celso Sabino, ministro do Turismo

O ministro do Turismo, Celso Sabino, participou nesta quarta-feira (26), em Brasília, do evento “Desafios da Aviação Regional e os Impactos para o Desenvolvimento do País”, realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O encontro reuniu parlamentares, representantes do setor aéreo e dirigentes regionais para debater propostas de curto e médio prazo que estimulem a criação de novas rotas, principalmente nos estados que fazem parte da região da Amazônia Legal - Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins – além de Mato Grosso do Sul e Piauí.

Ao apresentar um balanço da atividade turística no Brasil, Sabino destacou que o país atravessa um dos melhores momentos da história do turismo nacional, batendo recordes, como os 6,7 milhões de visitantes internacionais registrados em 2024 que deixaram no país US$ 7,3 bilhões, maior montante da série histórica. O ministro também destacou o volume de passagens aéreas emitidas em 2024, que passou de 118 milhões e o aumento na atração de investimentos em turismo, que alcançou US$ 360 milhões, 40% a mais que em 2023.

“O Brasil, por si só, já é um grande mercado, tanto que o maior cliente do turismo nacional é o próprio brasileiro e os excelentes números estão aí para mostrar que nós estamos vivendo o melhor momento do turismo brasileiro, graças ao esforço do governo brasileiro, ao Congresso Nacional e a parceiros como a CNC que tem investido firmemente na atração de novas rotas e voos”

Celso Sabino, ministro do Turismo

Sobre os gargalos para avançar na criação de novas rotas, principalmente para a Amazônia, o ministro informou que o Governo Federal tem atuado firmemente na promoção de destinos, com a participação do país em grandes feiras e eventos; com o estímulo às companhias aéreas estrangeiras, como o Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI) e a modernização da legislação, com a nova Lei Geral do Turismo, que orienta a atuação do setor. Para o ministro, a ampliação da concorrência é um caminho mais saudável para reduzir os preços. “Se tivermos mais empresas competindo, quem ganha é o passageiro”, completou.

Para o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, a aviação regional deve ser tratada como ferramenta essencial de integração nacional. “A aviação regional é, muitas vezes, a única via de acesso, por isso ela não pode ser tratada como luxo, ela precisa ser tratada como uma questão de integração nacional. O Brasil não pode continuar dependendo de duas ou três empresas”, afirmou.

Ao final, a CNC anunciou a formação de um grupo de trabalho com participação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), do Congresso Nacional e do trade turístico para buscar soluções conjuntas.

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