Beatriz Contelli   |   21/05/2025 12:55

Fim de música ao vivo e novas regras na orla do Rio geram polêmica entre comerciantes

Novo decreto ainda proíbe uso de garrafas de vidro, patinetes motorizados e guarda-sóis sem autorização


Alexandre Macieira/Riotur
Praia de Ipanema
Praia de Ipanema

A prefeitura do Rio de Janeiro publicou, na última sexta-feira (16), novas regras para as praias da cidade, que incluem a proibição de música ao vivo, fim do uso de garrafas de vidro nos estabelecimentos da orla e identificação das barracas apenas por números - sem nomes, slogans ou bandeiras. As medidas devem entrar em vigor no dia 1º de junho.

Sem autorização, guarda-sóis, tendas, estruturas fixas ou móveis de grandes proporções também estão vetados. Os ambulantes só poderão circular na areia se tiverem autorização da Prefeitura do Rio, o que inclui vendedores com estruturas como barracas, food trucks, trailers, barracas e similares.

A justificativa da Prefeitura é garantir mais segurança, conforto e organização tanto para os frequentadores quanto para os trabalhadores. Como apurado pelo g1, a Orla Rio destaca que a presença de música ao vivo aumenta em mais de 10% o ticket médio dos estabelecimentos e contribui para manter os empregos. Estima-se que a ausência da música pode gerar uma perda anual de dezenas de milhões de reais.

Ciclomotores, patinetes motorizados ou veículos similares não poderão mais circular pelas ciclovias, nem ficar estacionados nesses locais. Caso alguma das normas seja desrespeitada, estão previstas sanções que vão desde advertências até multas, apreensão de equipamentos e mercadorias e cassação do alvará.

Ontem (20), dezenas de comerciantes da orla, vereadores e representantes de categorias afetadas se reuniram na Câmara dos Vereadores para debater sobre a importância do ordenamento das praias e criticar pontos específicos do decreto.

Com informações do g1 e da Veja.

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